quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Rueda coloca estrelas do Fla sob pressão e vê Ribeiro crescer para jogar com Diego emplacando 2 vitórias seguidas



Reinaldo Rueda reabriu a briga por posições no Flamengo mesmo às vésperas de disputar a final da Copa do Brasil. A principal delas envolve os dois melhores jogadores do time, Diego e Éverton Ribeiro.



O tratamento dado pelo técnico às estrelas, colocando-as sob pressão e sem vaga garantida, surte efeito em momento decisivo.

Dos dez gols do Flamengo em oito jogos com Rueda, quatro foram da dupla, dois de Ribeiro e dois de Diego. Os demais foram marcados por Guerrero, Arão, Cuellar, Juan e Paquetá.

Depois de ver Diego brilhar em um primeiro momento, o comandante colombiano observa o crescimento de Ribeiro após sua barração.

Em seis jogos com Rueda - já que não pode atuar pela Copa do Brasil -, Ribeiro atuou 90 minutos em quatro oportunidades, duas pelo Brasileiro, uma Sul Americana e uma na Primeira Liga. Apenas em um jogo do Brasileiro o meia começou no banco, mas entrou no fim. O mesmo aconteceu diante da Chapecoense pelo jogo de ida da Sul-Americana. O jogador foi sacado pela primeira vez diante do Atlético-PR, e Rueda disse que a disputa seria com Diego, mas que eles poderiam jogar juntos às vezes.

O camisa 35, que deu lugar a Ribeiro naquela oportunidade, ficou mais pressionado. Diego esteve em campo durante o jogo todo apenas duas vezes das seis possíveis sob o comando de Rueda. Na estreia contra o Botafogo e diante do Cruzeiro, ambas pela Copa do Brasil. Na Primeira Liga, sequer foi relacionado. Pelo Brasileiro, foi substituído três vezes, e no clássico com o Botafogo sequer entrou em campo. Das vezes em que foi trocado, em duas deu lugar a Éverton Ribeiro, contra Atlético-PR e Chapecoense, no fim do jogo.

Ao fim das contas, Diego segue com status de titular, mas não intocável, e volta a crescer de produção próximo de partidas decisivas. Mas Éverton Ribeiro precisou de menos minutos em campo para fazer mais pelo Flamengo até agora.

Disputa em campo, amizade fora das quatro linhas

Se dentro de campo Diego e Éverton Ribeiro ainda buscam a melhor afinação, fora das quatro linhas o entrosamento é desde o começo da parceria. Recém-chegado, o camisa sete se escorou no amigo que veste a 35 para se adaptar ao Rio enquanto busca espaço no time.

As última aparições da dupla foi no domingo, depois de ajudarem o Flamengo bater o Sport, por 2 a 0, na Ilha do Urubu  e nesta quarta feira na vitória contra a Chapecoense, o que garantiu a classificação inédita para as Quartas de Finais da Sul Americana. 

Os jogadores aproveitaram também para curtir o Rock in Rio em família e duelaram no video-game.

A parceria se estende às esposas. Os jogadores posaram na folga com as respectivas durante um passeio em uma praia da cidade com os filhos. Os encontros se estendem a outros casais do elenco.

No dia a dia do clube, Diego e Éverton Ribeiro tem posturas um pouco distintas. Líder técnico e porta-voz do elenco, Diego faz jus ao seu tempo de casa e tem o perfil de conversar mais com integrantes da comissão técnica. Enquanto Éverton Ribeiro, recém-chegado, se enturma primeiro com os atletas.

Diferente de outros clubes, no Flamengo não há mais a realização de rachão antes das partidas. Nem com Reinaldo Rueda nem com Zé Ricardo a prática era vista. Então não houve tempo para Diego e Éverton Ribeiro se entrosarem sem pressão. É em jogos para valer que ambos precisam se buscar.

Fora de campo, a carona é garantida e a parceria já deu certo. Agora, a torcida do Flamengo espera que ela se estenda ao campo. Sem poder atuar na Copa do Brasil, Éverton Ribeiro é esperança no Brasileiro e nas fases finais da Sul-Americana, quando terá que provar que pode jogar ao lado de Diego para não ficar no banco de reserva.

Fonte: Extra

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