O Conselho Deliberativo do Flamengo vota, nesta terça-feira, o novo contrato com a empresa de energético Carabao, que deixará de ser um patrocinador master em 2018 e diminuirá o investimento no clube em cerca de R$ 100 milhões até 2022.
O clube vai votar a rescisão do contrato inicial, que previa pagamento de R$ 190 milhões em cinco anos, e apreciar um novo contrato.
Nele, a marca será estampada nas mangas até 2022, com investimento de quase R$ 90 milhões.
No ano passado, a Carabao pagou ao Flamengo R$ 15 milhões pela manga, e em 2018 passaria a ser um patrocinador master, pagando R$ 35 milhões. Mas o plano foi abortado devido aos problemas de distribuição da bebiba no Brasil e o atraso de pagamentos ao clube. Em 2018, a empresa pagará R$ 10 milhões, com leve aumento progressivo. Em 2019, serão R$ 12 milhões. Em 2020, R$ 15 milhões, assim como em 2021 e 2022 (apenas com pequenos reajustes nas últimas duas temporadas do acordo).
Além da apreciação dos contratos da Carabao, o Conselho Deliberativo vota na mesma noite o patrocínio da Universidade Brasil, que pagará cerca de R$ 7 milhões até o fim de 2019, o que ameniza a perda da Carabao. A marca vai ocupar os dois lados da camisa. Com isso, o "X" da Caixa Econômica, que ocupa o omoplata, deve sair. A renovação com o banco estatal ainda não está definida, e há tentativa de manter o valor pago no ano passado: R$ 25 milhões.
- Apesar da diminuição desse contrato específico, a camisa provavelmente aumentará seu valor em 2018 em comparação com os anos anteriores, passando, com a conclusão das negociações, de mais de R$ 100 milhões em receitas. O próprio acordo com a Carabao tem como objetivo abrir espaço para parceiros e maximizar o valor global da camisa e de outros ativos de marketing - explicou o vice de marketing do Flamengo, Daniel Orlean.
Fonte: O Globo
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