Caetano promete reforços ao Flamengo, mas prega responsabilidade

A temporada nem terminou, mas alguns torcedores e membros da crônica esportiva começam a especular eventuais chegadas e saídas de jogadores dos clubes brasileiros.

No Flamengo não é diferente.

Depois de uma temporada de grandes contratações, como Éverton Ribeiro, Diego Alves e outros, fica a expectativa de como será o planejamento para 2018. Convidado do programa Boa Noite Fox, dos canais Fox Sports, o diretor executivo do Flamengo, Rodrigo Caetano, falou sobre o tema.

“Olha, nós vamos seguir a mesma linha que foi feita até agora. Tem certas coisas que não são compreendidas, não por má vontade, mas por falta de conhecimento. Muitas vezes, ouvi falar que o fato de termos trazidos jogadores no meio da temporada é falta de planeamento. Mas vejo de forma contrária, quando poderíamos trazer Éverton Ribeiro, Geuvânio, Rhodolfo e Diego Alves, no meio da competição nos seus países? Sem custo ou com custo baixo? Desconsiderando o Éverton, mas ele nos custou em junho (R$22 milhões) a metade do que nos foi pedido em janeiro. Nós não vamos trabalhar com essa irresponsabilidade. Eu não posso, não me é permitido. Não é a governança do Flamengo”, explicou Caetano.

Para o diretor, o fato do calendário brasileiro ser diferente do aplicado em outros países, como os europeus e alguns da América do Sul, dificulta fazer aquisições no início da temporada local.

 “Você negociar com o atleta é muito mais fácil do que ter que ter que bancar a aquisição de qualquer jogador, que deixa a operação mais onerosa. Ou seja, na janela de final de ano me permite uma busca de mercado interno e algumas oportunidades em que vamos avaliar as necessidades. Mas, neste tipo de contratação, tem que ter o entendimento que não estão equiparadas com as janelas dos grandes países”, finalizou.

Fonte: Coluna do Flamengo