terça-feira, 16 de maio de 2017

‘Seremos o Barcelona quando o Palmeiras for o Real Madrid’, diz o Vice do Flamengo



Os 25 maiores clubes do país arrecadaram em torno de R$ 5 bilhões em 2016.


Nunca se faturou tanto no futebol brasileiro.


Não é suficiente, ainda assim, para se sonhar em chegar ao mesmo patamar dos gigantes europeus. Para isso, segundo o vice-presidente de finanças do Flamengo, Claudio Pracownik, é preciso que as receitas do mercado aumentem e, assim, fiquem mais próximas do patamar de ligas como a espanhola, que movimentam mais que o dobro.

No evento Conafut, 1ª Conferência Nacional de Futebol, realizado em São Paulo, Pracownik fez um paralelo sobre a situação.

“Perguntam para mim quando o Flamengo, com esse faturamente que está hoje em 27º ou 28º do mundo vai ser o Barcelona. Quando vai ser o Barcelona? Seremos Barcelona quando o Palmeiras for o Real Madrid”, analisou.

“Não há possibilidade dos clubes virarem o Barcelona se o mercado não crescer, não vierem investidores, receitas de publicidade e televisão aumentarem. Não há possibilidade de chegarmos lá, pensarmos em hegemonia se não houver esse entendimento fora de campo também. Podemos ganhar o Mundial porque é um jogo, claro, mas não é isso que discute”, prosseguiu.

O rubro-negro teve superávit de R$ 153 milhões em 2016, motivado, especialmente, pelas luvas de TV recebidas da Rede Globo.

O Palmeiras, por sua vez, surge logo atrás e fechou com saldo positivo de R$ 89 milhões. O dois são indubitavelmente os mais ricos do país.

“Com o mercado de R$ 5 bilhões que temos hoje, não conseguimos fazer da noite para o dia dobrar e atingir o patamar da Europa, mas, com produtos mais atraentes, vamos trazer mais parceiros para o futebol. Haja vista que, há dois, três anos, não tínhamos o que temos hoje”, acrescentou Luciano Paciello, diretor financeiro alviverde.

A dupla foi unânime em mostrar que o cenário se encontra desequilibrado, ressaltando que o maior faturamento ficou a cargo da CBF.

Fonte: ESPN

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