sábado, 4 de junho de 2016

Revista Época divulga clubes mais endividados, Flamengo é o grande destaque, Corinthians e Flu é o oposto



A Revista Época divulgou na última quinta-feira um estudo sobre os clubes mais endividados do país, com base nos dados do Profut. Segundo o levantamento da publicação, as dívidas dos clubes da Série A (2015) somadas atingem R$ 4,8 bilhões em 2015. O estudo feito pelo Itaú BBA e publicado pela revista engloba todas as 20 equipes que disputaram o Campeonato Brasileiro de 2015.

O grande destaque negativo é o Atlético-MG com dívidas de R$ 553 milhões contra R$ 349 milhões no ano anterior, uma alta de R$ 204 milhões em um ano. O aumento fez o clube saltar do quarto par ao primeiro lugar no ranking.


Com a nova política, o Flamengo deixou a liderança e viu as dívidas despencarem de R$ 627 milhões em 2014 para R$ 546 milhões em 2015, uma queda de R$ 81 milhões.  O Vasco é o terceiro da lista com uma leve queda entre 2014 e 2015. O Gigante da Colina reduziu as dívidas em R$ 3 milhões e passou de R$ 460 milhões para R$ 457 milhões.

Entre os destaques positivos, além de Flamengo e Vasco, está o Goiás, que diminuiu a dívida de R$ 55 milhões em 2015 para R$ 49 milhões em 2014. 

Atlético/MG, Corinthians, Fluminense e Internacional estão do lado oposto, com aumento de quase R$ 100 milhões nas dívidas.

De acordo com a publicação, a dívida é em dívidas fiscais, que após a adesão ao Profut podem ser pagas em até 20 anos. Já em dívidas bancárias e operacionais, as consideradas mais perigosas, o clube carioca deve cerca de R$ 200 milhões, um valor acima do estudo de 2014, quando o Flamengo tinha em torno de R$ 150 milhões em dívidas bancárias e operacionais.

O Flamengo também foi o clube com o melhor saldo financeiro em 2015. O clube teve R$ 305 milhões de receitas e R$ 191 milhões de despesas, gerando um lucro de R$ 115 milhões.

Entenda as dívidas de um clube

A análise separou três diferentes tipos de dívidas: bancária, operacional e fiscal. A dívida com os bancos é a mais perigosa, pois, de acordo com a publicação, ela pode virar uma bola de neve por causa dos altos juros. Ainda segundo a publicação, a dívida operacional é a mais urgente, pois são dívidas com jogadores, outros clubes e fornecedores. Já a dívida fiscal é a menos preocupante, principalmente porque os clubes aderiram ao Profut e conseguiram a permissão para o pagamento dos impostos em até 20 anos.

Outro problema destacado pela publicação é que, quando as equipes aderiram ao Profut, a dívida fiscal, que antes era parcialmente coberta por alguns clubes, precisou ser reavaliada e colocada em cima da mesa para a adesão ao programa.

Fonte: Revista Época

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