terça-feira, 30 de julho de 2019

Felipe Melo desabafa e não esconde amor pelo Fla, mas diz: "Ninguém me quer"

Um cara autêntico, bom filho, bom pai, bom marido e bom amigo. Foi assim que o volante do Palmeiras, Felipe Melo, se definiu em entrevista concedida ao site da Conmebol Libertadores. Um dos nomes mais experientes do time comandado por Luiz Felipe Scolari, o camisa 30 do Verdão falou sobre a possibilidade de encerrar a carreira no clube e diversos outros assuntos.


“Eu renovei meu contrato por dois anos, a ideia é permanecer aqui e encerrar a carreira no Palmeiras. Já tenho 36 anos, no fim do contrato terei 38. Então a ideia é ficar aqui, que esse carinho dure por muito tempo” – garantiu o “Ousado”.



Felipe Melo também lembrou do carinho pelo Flamengo, clube que o revelou para o futebol, mas garantiu que não jogaria em outra equipe do Brasil que não fosse o Palmeiras.

“Um dos poucos jogadores que sempre declarou o clube que torce sou eu. Eu sempre disse que eu torcia para o Flamengo, que gosto. É claro que minha vinda para o Palmeiras e tudo que tem acontecido… Eu amo o Palmeiras. Você deixou de gostar do Flamengo? Não, porque é o clube que me revelou, tenho carinho. Você não se torna ídolo se cuspir no prato que comeu, como vejo muito por aí. É falta de educação. Tenho conquistado o Palmeiras com meu profissionalismo. Eu renovei aqui, não penso em jogar em outro clube no Brasil. Também acho que ninguém me quer no Flamengo. Eu estou no clube que amo. Tive o encaixe perfeito aqui” – explicou Felipe Melo.

O volante do Palmeiras também falou sobre o sonho de conquistar a Copa Libertadores da América. Para Felipe Melo, a competição continental é a obsessão de todo jogador.

“Eu vejo a Copa do Mundo como ápice. Abaixo eu via a Copa das Confederações, porque tem seleções campeãs. A Eurocopa, que não jogamos. Um título importante com seleção vale mais do que títulos de clube, tirando a Champions League. Ganhei a Copa das Confederações com a seleção (2009), ganhando da Itália. Tive a oportunidade de chegar numas quartas de Champions com o Galatasaray. Ganhei títulos na Europa. Na América do Sul, o ápice é a Libertadores. É a obsessão de todo jogador. Já ganhei outros títulos no Brasil, não ganhei a Libertadores, então para mim é um objetivo. Não só meu, mas de todos. (…) Está pronto para enfrentar os sofrimentos. Libertadores é muito sofrimento. Quando joga fora de casa principalmente. Se está pronto para ganhar, não sei. Estamos trabalhando para no final poder dizer que estávamos prontos” – explicou.

Fonte: Torcedores.com

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