sábado, 31 de março de 2018

Juninho Pernambucano responde nota do Flamengo sobre xenofobia



Mais uma polêmica envolvendo Juninho Pernambucano, ídolo do Vasco.


Durante o programa “Seleção SporTV”, o ex-jogador falou sobre a crise no Flamengo que derrubou seis dirigentes e membros da comissão técnica na última quinta (29).

O comentarista completou sua linha de raciocínio chamando a torcida rubro-negra preconceituosa.

De acordo com publicação do Globoesporte.com, Juninho respondeu a nota do Flamengo sobre o assunto: “Quando falei em preconceito, não foi para desmerecer pessoas ou entidades, muito menos o Flamengo. Como jogador e comentarista, respeito o Flamengo. Sempre respeitei“.

O Flamengo, por meio de seu seu site oficial, repudiou o comentário do ex-jogador, principalmente a crítica de Juninho ao fato de a massa da torcida ser preconceituosa com o lateral-esquerdo Renê por ele ser nordestino. Veja:

“O Renê é feio, nordestino e não é amigo de ninguém. O brasileiro é preconceituoso e a torcida da massa é preconceituosa”. A afirmação é do ex-jogador e atual comentarista Juninho Pernambucano, feita hoje no “Seleção Sportv”, para justificar a não utilização do lateral-esquerdo do Flamengo na partida da última quarta-feira (28).

O Clube de Regatas do Flamengo vem a público lamentar profundamente a acusação grave e infeliz e tem certeza de que o profissional desconhece profundamente a história rubro-negra escrita por Dida, Zagallo, Junior, Nunes, Bebeto, Obina, Ronaldo Angelim, entre outros.

Somos o time Mais Querido do Brasil por nossa pluralidade. Não somos uma “torcida de massa”, somos uma Nação. Estamos espalhados nos 26 estados, no Distrito Federal, somos de todas as cores, credos, tamanhos e gêneros. Somos do sul, sudeste, centro-oeste, norte e nordeste. Somos do Brasil e do exterior. Somos todos, menos alguns! Na nossa arquibancada a mistura de sotaques, rostos, classe social e, tudo que forma o ser humano, estará sempre presente.

O Flamengo sempre estará à frente de todas as lutas. Seja contra o racismo, pela luta da mulher por respeito no trabalho, causas sociais e tudo que for relevante para construir um mundo melhor. Nosso DNA não combina com discriminação, muito menos com a xenofobia.

Vale ressaltar que o comentarista fez outras críticas, emitiu opiniões sobre atletas e o comando do clube. Democráticos e inclusivos que somos, respeitamos a liberdade de expressão, mas uma acusação de preconceito não podemos aceitar.

Por fim, a não utilização de Renê ou qualquer atleta do elenco restringe-se a escolhas táticas, técnicas e físicas, algo que certamente um comentarista e ex-jogador deveria saber.”

Fonte: Coluna do Flamengo

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