quinta-feira, 14 de dezembro de 2017

Fábio Azevedo sugere saída de 7 jogadores do Flamengo



Fim da temporada e o vice campeonato na Sul-Americana caiu como uma bomba no Maracanã. Dentro e fora de campo, o som que ecoou foi mais alto que o da torcida, que fez a sua parte.


Só que alguns delinquentes preferiram tumultuar, agredir e roubar. A praça de esporte virou uma praça de guerra. O momento é de refletir, avaliar o que deu certo e errado.

Hora de cobrar o camisa 10, aquele que tem que resolver no momento decisivo. Diego não fez isso, mais uma vez. A diretoria do Flamengo precisa reavaliar este setor. Um camisa 10 tem que chamar o jogo para ele, ser o responsável por desequilibrar uma decisão, algo que Diego não fez em nenhum momento de 2017. O tamanho de um camisa 10 passa pelas grandes decisões.

Ao contrário dele, o jovem Lucas Paquetá entrou ligado e querendo jogo, foi o responsável pelas jogadas mais perigosas do Flamengo, fez o gol e apareceu o tempo todo como opção. Paquetá não ficou tocando bola de lado.

Com a ausência do Guerrero, Vizeu assumiu a vaga, mas ainda precisa amadurecer um pouco para ser o camisa 9. No entanto, estes jovens jogadores mais Vinícius Junior, Lincoln e outros que vão subir (Klebinho e Jean Lucas) mostraram que o Flamengo tem futuro e receita.

Gastar não significa reforçar. A diretoria do Flamengo pecou em algumas peças, como Conca e Geuvânio. Everton Ribeiro vai ter uma pré-temporada para ser melhor avaliado, mas precisa colocar a mão na consciência. Ele acabou na reserva quando dele era esperado muito mais.

Com tempo e tirando algumas peças, Reinaldo Rueda vai ajustar o time do Flamengo. Ter dinheiro não significa ter um time. Para 2018, a diretoria tem que buscar dois laterais (um para cada lado), um zagueiro, um meia e um 9.

Liberando Pará, Renê, Rafael Vaz, Gabriel, Rômulo, Geuvânio, Muralha e dando espaço para a base, o Flamengo pode fazer um 2018 muito melhor que 2017. Berrío só volta em agosto e Guerrero ainda é uma incógnita pela suspensão por doping.

A conta de saída não precisa ser igual a de entrada. Abra espaço para a base se juntar a alguns bons nomes em 2018, como Tardelli, Pablo e Ricardo Goulart.

Fonte: Fox Sports

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