segunda-feira, 6 de novembro de 2017

Flamengo avalia saídas para aliviar Folha e chegada de jogadores



O pedido do início da semana passada de Rueda já está desatualizado. O técnico não precisa mais de apenas um atacante, mas de atacantes.



Se antes o Flamengo queria um reserva para Guerrero, agora, mesmo com a confiança de que o atacante pode escapar de pegar um gancho máximo de até quatro anos, a movimentação no mercado é prioridade da diretoria.
Neste domingo, em Porto Alegre, com muitos desfalques, o Flamengo foi derrotado de virada para o Grêmio por 3 a 1 - completando 24 anos sem vencer o Tricolor na capital gaúcha pelo Brasileiro.

Fato é que em apenas 13 dias se desmontou parte do investimento feito pelo Rubro-Negro nos últimos anos. Berrío se lesionou gravemente na derrota para o São Paulo, dia 22 de outubro. Guerrero caiu no exame antidoping e agora vai tentar provar sua inocência no tribunal da Fifa - por enquanto está suspenso por 30 dias. Foram dois baques fortes no Flamengo.

O reflexo disso tudo é que a busca por atacante virou necessidade de primeira ordem para o planejamento de 2018. Até o fim da temporada, Rueda deve contar apenas com Felipe Vizeu na frente, além de Lucas Paquetá, improvisado. O caso é tão atípico que pode acelerar o aproveitamento nos profissionais de Lincoln, de apenas 16 anos.

Contratado pelo Real, Vinicius pode se despedir em julho

O presidente Bandeira, o diretor geral Fred Luz, o diretor executivo de futebol Rodrigo Caetano e o vice-presidente de futebol Ricardo Lomba definem nos próximos dias alvos, em reuniões que de avaliação constantes, e vão ao mercado nas tentativas para reforçar o elenco.

Há atenção especial para o caso Vinicius Júnior. Pelo acordo com o Real Madri, ele só continuaria no Flamengo quando completasse 18 anos - em julho do ano que vem - por decisão do próprio atleta, além de entendimento com o clube espanhol. A rigor, mesmo sem aproveitamento contínuo e no banco de reservas do time, pode ser mais uma perda rubro-negra para a temporada.

O baixo aproveitamento de jogadores como Romulo, Mancuello e Conca (os dois argentinos principalmente), todos contratados com pompa nos últimos dois anos, além da incógnita da recuperação do tratamento de câncer do meia Ederson, indicam mais mudanças.

O Flamengo sinaliza que vai reduzir a folha salarial para abrir espaços para novos jogadores. A ideia é apostar mais em nomes consolidados, porém mais caros e que envolvem maior capacidade de investimento e engenharia financeira, como foi o notório caso de Éverton Ribeiro (que custou mais de R$ 20 milhões), do que apostas no mercado sul-americano.

O orçamento de 2018 está sendo debatido e analisado em reuniões semanais pelo Conselho Diretor. O vice-presidente de futebol Ricardo Lomba já disse que "o futebol não vai fazer nenhuma maluquice financeira" e que contratações fora dos parâmetros pré-definidos envolveriam receita extra, como foi a venda de Vinicius. Mas nisto tudo há ainda a pressão de um ano eleitoral. O equilíbrio desta equação é que vai definir a minirreformulação no elenco do Fla para 2018.

Fonte: Globo Esporte

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