sexta-feira, 22 de setembro de 2017

Juca Kfouri: “Fla-Flu na Sul-Americana”



Estava no lançamento do livro do Romário em São Paulo e não vi o primeiro tempo de LDU x Flu.

Soube que o Tricolor atingiu a trave equatoriana.


Quando comecei a ver o jogo já havia seis minutos da etapa final.

E ao ver o 0 a 0, pensei: “Agora é que começa a dureza de jogar na altitude”.

Não demorou e Barcos fez 1 a 0, aos 12, e Cevallos ampliou aos 15.

Mais um brasileiro caía num torneio continental, no caso, a Copa Sul-Americana.

Os que continuavam, Grêmio, Flamengo e Sport, eliminaram Botafogo, Chapecoense e Ponte Preta.

Quem havia enfrentado estrangeiros, como o Santos e o Corinthians, dançou para Barcelona e Racing, do Equador e da Argentina.

Os dois estrangeiros com folhas de pagamento menores que os salários dos principais jogadores dos dois brasileiros.

E o Barcelona já havia eliminado o Palmeiras, antes de derrubar o Santos, na Vila Belmiro, jogando melhor que os praianos.

E o Racing não permitiu que o Corinthians, líder do Brasileirão, desse um chute a gol.

Mas, aos 41, Pedro, aproveitou a cobrança de escanteio por Scarpa e fez, de chapa, o 1 a 2 que bastava ao time carioca.



Era improvável, porque o Flu jogava mal e já estava com a língua de fora.

Mas aconteceu.

As eliminações de 2008 e 2009 para a mesma LDU estavam parcialmente vingadas.

Fonte: Juca Kfouri

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