O Universidad Católica, bicampeão chileno, ficou cinco jogos sem vencer.
Chegou para enfrentar o Atlético-PR na quinta passada vindo de quatro derrotas consecutivas.
Empatou nos minutos finais jum jogo em que chegou a estar perdendo por 2 a 0.
E então se recompôs.
No final de semana passado, fez 4 a 1 no Antofagasta pelo campeonato local e reacendeu sua chama.
O veterano centroavante Santiago Silva, de 36 anos, que chegou a ficar nove jogos em marcar, fez dois _ um de pênalti.
E assim, nesse enredo, o time de Mario Salas recebeu o Flamengo em casa nesta quarta-feira.
A vitória era fundamental para os chilenos, que sabiam da maior qualidade adversária.
E se o Flamengo concentraria seu jogo em Guerrero, o jogo do Católica seria em Santiago Silva.
Se a organização de um ficaria com Diego Ribas, a do outro seria entregue a Diego Buonanotte.
Um jogo parcialmente espelhado, aparentemente equilibrado, mas à feição para o Flamengo.
A qualidade do time rubro-negro é igualada por poucos nessa Libertadores.
Mas não pela Universidad Católica.
Daí a surpresa ao ver Zé Ricardo formar o time num suposto 4-1-4-1, com Márcio Araújo.
Suposto porque em fase ofensiva pareceu assentado num 4-2-3-1, e na defensiva no 4-5-1.
E surpreso porque acreditava que ele manteria Gabriel na função antes entregue a Mancuello.
Contudo, não creio que tenha sido má ideia.
O Flamengo teve posse, intensidade, volume e esteve algumas vezes por marcar.
Perdeu num lance isolado, criado justamente a partir da saída de Everton, jogador estratégico.
Gol de Santiago Silva, aquele que havia quebrado há pouco o jejum de nove jogos sem marcar.
Acho injustas as críticas de que Zé Ricardo tenha adotado uma estratégia covarde.
Tão injustas quanto o resultado da partida... vida que segue!
Fonte: Gilmar Ferreira
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