terça-feira, 17 de janeiro de 2017

Ederson preocupa Fla da cabeça às pernas: "Passa por esse sofrimento"



Ederson não sabe o que é entrar em campo desde julho de 2016, quando saiu de campo após entrada de Fagner na derrota por 4 a 0 para o Corinthians - veja o lance acima. Em sete meses entre tratamento - e até cirurgia - que entrou pelas férias do Rubro-Negro, o jogador voltou junto com o grupo para a pré-temporada, mas ainda não tem previsão de aparecer no campo.


O médico do Flamengo foi claro. Não há previsão e o retorno depende do corpo do jogador absorver o edema, resultado do carrinho naquela partida já distante do Brasileiro. Coordenador de psicologia do clube, o psicólogo Fernando Gonçalves foi direto: pelo tempo afastado, é evidente que existe sofrimento e bastante ansiedade para um atleta voltar a atividade. O clube se mobiliza para atender o jogador - e a cabeça do atleta - e deixá-lo em perfeitas condições para voltar a jogar pelo Flamengo.


- Ederson passa por esse sofrimento, algo de quem quer demais a recuperação. Mas em função do edema ele não consegue avançar. Falamos com o Márcio (Tannure) nesse processo. Ele (Ederson) é muito perfeccionista, gosta de ter muitas certezas, flexibiliza o processo para a recuperação ser a mais saudável possível, para que a cabeça ajude. É difícil, ele quer muito ajudar. Tivemos a fatalidade do jogo contra o Corinthians, que é um fator externo, que comprometeu. Ele acaba usando tudo de forma inteligente para que esse processo seja da maneira mais saudável e que a cabeça jogue a favor nessa recuperação - conta o psicólogo.

Comemorando o menor número de lesões na Série A no ano passado, Márcio Tannure, chefe do departamento médico do Flamengo, disse que espera manter o padrão em 2017, ainda mais sem viagens e treinos perdidos entre aeroporto e hotel por todo o Brasil. Tannure disse que, como o prazo anterior foi por água abaixo, agora prefere não dar previsão.

- Temos que esperar que o corpo absorva esse edema, mas prefiro não dar mais prognóstico, porque já dei sobre ele e não foi concretizado. Assim como no caso do Conca, estamos fazendo o máximo, mas isso foge um pouco da gente, depende mais do organismo dele do que da parte médica. O caso dele está sendo um pouco mais longo, realmente – admitiu Tannure.

Fonte: Globo Esporte


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