sábado, 16 de maio de 2020

Abel explica por que manteve Arrascaeta no banco de reservas no Fla e manda recado direto para os flamenguistas


O ex-treinador do Mais Querido do Brasil desabafou durante entrevista para a ESPN Brasil, explicou motivos da sua decisão e disse que não faria nada diferente se voltasse no tempo

A segunda passagem de Abel Braga pelo Flamengo não foi das melhores. Apesar do time ter conquistado o Campeonato Carioca sob seu comando e ter se classificado na Libertadores, além de ganhar do Corinthians em São Paulo pela Copa do Brasil, a torcida pegava no pé do treinador por escalações, teimosias e algumas declarações que não foram bem aceitas na Gávea. 

Em entrevista à ESPN Brasil, o comandante falou pela primeira vez por que manteve Arrascaeta diversas vezes no banco de reservas e optou pelo Diego. O técnico também disse que bancou jogadores que a torcida não gostava por convicção que ele tinha no plano de jogo e deu o exemplo de Willian Arão, que hoje é titular absoluto do time de Jorge Jesus e muito prestigiado no clube. 

“Eu faria absolutamente nada diferente. Aquilo que eu tinha de melhor estava jogando. Tinha ali, pelo momento, existia um certo revezamento entre Arrascaeta e o Diego. Os demais, inclusive, bancando alguns jogadores que o torcedor não gostava. Principalmente hoje, uma das peças mais importantes de Jesus, é o Arão. Não adianta, é o jogador que dá equilíbrio ao meio de campo”. 

Abel também falou sobre o Cuéllar e continuou elogiando Arão. Ainda durante a entrevista, o treinador ressaltou que tinha convicção nas suas decisões e reiterou mais uma vez que não faria nada diferente no Mais Querido do Brasil se tivesse a oportunidade de voltar no tempo. 

“Tinha o Cuéllar (de primeiro homem no meio), O Arão era o que compunha no segundo, na marcação, era o que chegava na área, que decidia jogos importantes. Agora, depois, chegaram de imediato três títulares: para a defesa, quarto zagueiro Marí, Rafinha lateral-direito, Filipe Luís lateral-esquerdo e depois chegou o Gerson, se adaptou ali de uma maneira, o Cuéllar tinha saído. Eu não faria nada diferente daquilo que fiz, tanto que ganhamos o Carioca, depois de 11 anos fomos o primeiro da fase de grupos da Libertadores e já tínhamos dado aquele salto na Copa do Brasil após ter ganhado do Corinthians por 1 a 0 em São Paulo. Então, não faria nada de diferente”. 

Fonte: Bola Vip

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