Uma arena multiuso para 3.500 pessoas na Gávea é um sonho antigo do Flamengo.
Desde sua apresentação oficial em outubro de 2014, o projeto tem a rede de fast food McDonald’s como a parceira que bancaria a construção, então estimada em R$ 25 milhões.
No ano em que conseguiu as licenças para viabilizar o ginásio, a multinacional já não demonstra a mesma disposição para investir no negócio, o que obriga o clube a ir ao mercado atrás de investidores.
— A gente conseguiu todas as autorizações, mas estamos com alguma dificuldade de fechar com o McDonald's. Abrimos o processo para outros concorrentes. A gente quer fazer (a arena) o mais rapidamente possível — afirmou o vice-presidente de Esportes Olímpicos do clube, Alexandre Póvoa, ao GLOBO durante a apresentação do time de basquete rubro-negro.
Nos últimos quatro anos, o Flamengo conseguiu a cessão da área, que fica na esquina da Rua Mário Ribeiro (Lagoa-Barra) com a Avenida Borges de Medeiros, e licenças municipais e estaduais, inclusive, em abril passado, a autorização do governador Luiz Fernando Pezão (MDB-RJ) para a operação de uma lanchonete, restaurante e academia no local. O ginásio seria utilizado por diversos esportes do clube, como basquete, judô e ginástica artística.
Nestes quatro anos, a expectativa de gastos também cresceu, e deve chegar a R$ 30 milhões. O clube quer que 100% deste valor seja pago por um investidor.
— A ideia é que (a empresa) entre com a verba ao longo da obra, que vai durar de um ano e meio a dois anos. A empresa ficará com uma loja ou a renda dos jogos. Esse acordo comercial é o que está demorando com o McDonald's e é a razão de entrarmos em contato com outras empresas — completou Póvoa.
Fonte: O Globo
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