Se Palmeiras e Flamengo já possuem times para despontar como os dois grandes favoritos para o título brasileiro deste ano, a previsão é que ambos tenham ainda mais dinheiro para construir elencos ainda mais fortes. E quem diz isso são os próprios clubes.
As previsões foram feitas de maneiras diferentes.
No fim de março deste ano, o vice-presidente de finanças do Flamengo, Cláudio Pracownik, revelou à Revista Época que a ideia do Flamengo é ter R$ 70 milhões para gastar só com o futebol em 2017. E isso só em reforços, sem contar o dinheiro gasto em salários. Neste ano, o valor foi de R$ 20 milhões.
Já o diretor de futebol palmeirense Alexandre Mattos revelou em entrevista à ESPN nesta quinta-feira que a previsão de orçamento do clube para o ano que vem é de até R$ 430 milhões - cerca de 80 milhões a mais que o deste ano. É claro que nem todas as receitas são para o futebol, mas boa parte delas é sim destinada ao principal esporte.
Há algumas diferenças entre os aumentos de dinheiro disponível. O Palmeiras aposta no crescimento natural do clube, com boas receitas vindas do Allianz Parque e do programa de sócio-torcedores, um dos mais bem estruturados do país.
Já o Flamengo, que mal pôde contar com uma casa em 2016 (o Maracanã ficou quase o ano todo fechado para a Olimpíada), só poderá investir mais porque terá um alívio e tanto nas dívidas.
Há, por exemplo, compromissos com o Maracanã, com Romário, com Ronaldinho Gaúcho e com alguns ex-treinadores que acabam de ser pagos neste ano. O que deixará o time com um respiro muito maior para 2017.
E, vale ressaltar, as duas ótimas campanhas deste ano já foram impulsionadas pelo bom fluxo de caixa que os dois times já tiveram em 2015. Afinal de contas, Flamengo e Palmeiras acabaram o ano passado com a segunda e a terceira maiores receitas - superados apenas pelo Cruzeiro, que só ganhou tanto dinheiro porque desmontou o time bicampeão brasileiro.
Isso já permitiu, por exemplo, que o Palmeiras montasse um elenco mais vasto, com a permanência de Rafael Marques e com as contratações de jogadores como Mina, Erick, Moisés, Tchê Tchê e Roger Guedes. E também que o Flamengo conseguisse atletas do peso de Réver, Diego e Leandro Damião e da importância de Alex Muralha, Rafael Vaz e Willian Arão.
Fonte: Espn

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