Janeiro de 2018, no GLOBO: “Agenda de shows no Maracanã deixa o Flamengo sem casa para estreia na Libertadores.
Fevereiro de 2017, na Época: “Flamengo paga até contas de luz atrasadas do Maracanã para recuperar estádio”.
Outubro de 2016, na ESPN: “Sem Maracanã, Flamengo fica longe de meta de renda com ingressos”.
Julho de 2013, no Globoesporte.com: “Flamengo anuncia série de jogos no Distrito Federal, e volta ao Maracanã não tem previsão”.
Seria tarefa das mais fáceis continuar voltando no tempo para encontrar reportagens sobre a acidentada relação entre o clube e o estádio, todas muito diferentes na superfície e muito parecidas na essência. Os motivos podem variar — os shows, as reformas, as idiossincrasias de políticos, empreiteiros, cartolas —, mas a consequência é sempre a mesma: o Flamengo não consegue mais fazer do Maracanã sua casa.
E, ao que tudo indica, não vai conseguir.
São notórias as dificuldades para a construção de um estádio num ambiente de crise econômica e turbulência política, tanto na administração pública quanto na gestão do futebol brasileiro. Mas também são vários os modelos de negócio disponíveis. O Palmeiras, maior rival do Flamengo em arrecadação e, portanto, em capacidade de montar elencos competitivos, encontrou um. O atual campeão brasileiro extrai um terço de sua renda de um estádio próprio.
Fonte: O Globo
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