Não defendo que Nenê tenha um comportamento de bispo em dia de conclave que elege Papa. Não exijo que se comporte como uma freira virgem (será pleonasmo?), não espero que seja um adepto desse tal fairplay imposto por uma entidade corrupta. Nada disso. Ele chutou a bola em Renê, tentando ganhar um pênalti. Acertou no torso. Pediu o pênalti, de maneira acintosa. Foi malandro, como todos seriam. Preparou o bote, faz a falseta e não desistiria na última hora.
O que eu não acho correto é levar a pantomina até o limite do ridículo. Ora, se o cara tentou induzir o adversário ao pênalti, se tentou enganar o juiz, se manteve a malandragem – e ele sabe que fez tudo isso – qual o sentido de, após marcar o pênalti, agradecer a Deus? Coloca o seu Deus, em quem acredita piamente, como seu cúmplice? Deus é conivente com a mentira que armou e praticou?
Esse tipo de hipocrisia religiosa me dá todo o direito de duvidar da fé desses atletas que não conseguem falar três palavras sem usar o Seu santo nome em vão. São jogadores fanatizados que me dão a impressão de estar a serviço da fé e não da camisa que vestem. São santos do pau oco, são hipócritas ao extremo. Santo do pau oco é uma expressão antiga, explicada na ilustração do post, que foi retirada da Enciclopédia Ilustrada do período da mineração do Brasil colonial.
E o árbitro? O tal Índio, além de mostrar que não entende de apito, mostrou total falta de responsabilidade e de caráter, ao fingir uma agressão de Luís Fabiano. Fosse um ser humano decente, ficaria no lugar e daria o vermelho pelo fato de o jogador haver encostado a barriga nele. Não fingiria como fingiu, não seria chacota mundial como virou. E não afundaria ainda mais o nosso futebol.
Fonte: Blog do Menon
Chora mulambada... do Flamengo?? Kkkkkkķkk o mais favorecido pela mídia suja. Vou mandar uma mamadeira o vcs
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