As decisões mais contestadas foram as substituições, quando trocou Mancuello por Fernandinho, Marcelo Cirino por Canteros e Everton por Cuéllar. Os últimos entraram quando o resultado ainda era favorável ao clube da Gávea. Especialistas do L! acreditam que a mudança de status não pesou na hora de fazer as escolhas no decorrer da partida.
Lucas Pastore, editor do LANCE!
– Não acredito que a situação de Zé Ricardo tenha influenciado o resultado do clássico porque o treinador já trabalhava com certa estabilidade há semanas. O anúncio mudou seu status somente de forma teórica. Acho que o empate veio muito mais por conta da postura dos jogadores, que abriram vantagem sobre um adversário inferior e não acreditaram em sua reação.
João Carlos Assumpção, colunista do LANCE!
– O Zé Ricardo de fato não foi bem diante do Botafogo, quando o Flamengo teve o jogo mas mãos e cedeu o empate, mas isso nada teve a ver com o fato de ter sido efetivado agora.
Diante do Corinthians já havia falhado no segundo tempo quando seu time sofreu o primeiro gol e simplesmente parou de jogar. E certamente ele vai falhar de novo, o que é absolutamente normal.
O que sei é que tem trabalhado melhor do que seu antecessor, Muricy Ramalho, que considero um embuste. Tinha o nome, um chavão e nada mais.
Zé Ricardo tem condições de levar o Flamengo, que em suas mãos joga um futebol bonito e ofensivo, para a Libertadores, mesmo tendo um time mais fraco, a meu ver, do que Palmeiras, Corinthians, Grêmio e Santos. Pelo menos com ele o Flamengo começa a ter um padrão de jogo, o que é bom sinal.
Fonte: Lance
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