sexta-feira, 8 de setembro de 2017

Compartilhem - Renato Maurício Prado: “Preparador de frangueiros?”



O Flamengo tinha tudo para vencer e até para encaminhar o título da Copa do Brasil. Mas, por temer o desgaste físico de Cuellar, que voltava de viagem da Colômbia (embora não tenha nem jogado pela sua seleção), Rueda preferiu começar o jogo contra o Cruzeiro com o medíocre Márcio Araújo, no meio-campo.



O resultado é que, embora tivesse dominado o primeiro tempo, não conseguiu marcar.

Criou pouco e apenas Berrio e Wiliam Arão chegaram a ameaçar o gol de Fábio.

Após o intervalo, com as entradas de Vinícius Jr. (no lugar de Rodinei, recuando Éverton para a esquerda e retornando Pará para a lateral-direita) e Cuellar no de Márcio Araújo, o Mais Querido tomou conta da partida e o gol começou a amadurecer rapidamente.

Acabou saindo num lance controverso, após chute de Réver, desvio de cabeça de Arão, defesa de Fábio e conclusão de Paquetá – na mesma linha do último zagueiro ou um pouco adiantado. A partir daí, tudo parecia dominado pelos cariocas. Mas o segundo gol não saiu. Mano Menezes fez entrar, então, Arrascaeta e foi exatamente ele quem empatou o jogo, num rebote de um chute de Hudson, de fora da área. O jovem Tiago, que substituiu Muralha, falhou feio, batendo roupa e permitindo a conclusão do adversário.

Empate com sabor de derrota para o Mais Querido. Agora, tem de vencer em Minas ou empatar de novo e levar para uma decisão com pênaltis, o que é simplesmente aterrorizante na situação atual do clube.

Diante de mais essa falha grave de um goleiro do Flamengo, é impossível não se questionar o trabalho do preparador Victor Hugo. Afinal, tanto Muralha, no Figueirense, e mesmo no ano passado, no rubro-negro, e Thiago, nas divisões de base, sempre foram bons goleiros. Por que passaram a falhar seguidamente?

Com a palavra, o técnico Rueda e o executivo do futebol do Fla, Rodrigo Caetano. Vão deixar Victor Hugo transformar Diego Alves também num frangueiro?

Fonte: Blog do Renato Maurício Prado

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