sexta-feira, 31 de março de 2017

Flamengo avalia 5 projetos de estádio para 45 mil.



Há vida no Flamengo sem o Maracanã? Talvez. O clube só não sabe exatamente aonde. Erguer um estádio próprio depende de boa vontade política. Hoje, há pelo menos cinco opções na mesa da diretoria. Cada uma dependendo de um ente federativo e de uma administração pública diferente. Além do melhor projeto, o clube avalia a melhor localização. A Arena da Ilha, alugada por até cinco anos, dará tempo para tirar a ideia do papel.


O Maracanã ainda é a preferência número um. A cargo do Governo do Estado, o clube só aceitar voltar às negociações se uma nova licitação for lançada. Ao fincar essa bandeira, se vê obrigado a encontrar soluções. Por isso, estuda projetos para arenas de 45 mil pessoas em outros pontos do Rio.

Há alternativas em Niterói, que depende da prefeitura da cidade, na Gávea, em conversa com a Prefeitura do Rio, na área do Parque Olímpico, na Barra, sob jurisdição do Governo Federal. Além disso, um projeto em Pedra de Guaratiba trazido pelo ex-candidato a presidente Mauricio Rodriguez, que sofre resistência pela localização, assim como opções na Baixada Fluminense.

A diretoria do Flamengo informou, através do departamento de comunicação, que vem estudando e analisando com profundidade e responsabilidade diversos projetos, buscando a melhor solução definitiva.

“Tão logo haja uma definição sobre o projeto mais adequado, o Conselho Diretor (CODI), cumprindo suas prerrogativas estatutárias, levará o mesmo para apreciação dos demais conselhos do clube”, diz a assessoria do clube.

Associação de Moradores não concorda

A direção dá prioridade hoje ao projeto da Gávea, sede do Flamengo, mas enfrenta resistência da associação de moradores do bairro, apesar das novas estações de metrô. Evelyn Rosenzweig, presidente da Associação de Moradores do Leblon, avisa que a ideia de um estádio acústico não basta.

— Soubemos do projeto. Fechar aquela área, mudar a paisagem, é questão urbanística, não só barulho. Atrair dois domingos por mês vinte mil pessoas não é agradável. É um bloco de carnaval. Não é interesse nosso — pondera a moradora, que pretende, através da associação, interpelar novamente o clube depois de não ter resposta no caso da arena multiuso.

— Tem muitos sócios que sabem que existem opções. Essas pessoas precisam ser ouvidas — pede Evelyn.


Fonte: Extra

Um comentário:

  1. Essa associação de moradores quando lá chegaram o Clube já lá estava, e hoje vemos um grupo minimo de pessoas demacam território como fossem eles o dono do pedaço e ditam ordens e diz a prefeitura que não quer A, B ou C em sua área. Vergonha de um grupo elitista que não deseja ver outras pessoas em seus dominios.

    ResponderExcluir