Fantástica Nação Rubro Negra!
Estratégia. Em grego, estratégia. Em latim, estrategie. Em francês, stratégie. A marcante frase utilizada pelo ator Wagner Moura no filme “Tropa de Elite” define parte do perfil do professor José Ricardo nesse promissor início à frente do time profissional. Algumas características como: estudioso, atualizado, inovador entre outras já começam a ser muito citadas pela grande mídia que pouco apoiava e tanto criticavam o treinador. Seria a mudança de rumos e falta de justificativas diante dos números?
Fato é que a imensa torcida rubro-negra anseia por assistir os melhores jogadores em campo, ocasionando a primeira grande discórdia Márcio Araújo x Cuéllar. É claro e notório a todos que o Cuéllar é infinitamente superior na saída de bola ofensiva e possui um bom poder de marcação, porém o Márcio Araújo demonstra possuir mais velocidade e tem executado perfeitamente a cobertura dos espaços que aparecem no decorrer da partida. Mesmo sabendo que perdemos em qualidade de saída de bola, ganhamos em equilíbrio defensivo. Tais argumentos me levam a acreditar que o Zé Ricardo está absolutamente correto em manter o Márcio Araújo (até o presente momento) na equipe titular.
A segunda discórdia é quanto a manutenção do tão questionado 4-3-3 instituído sem êxito pelo renomado Muricy Ramalho, porém reenquadrado e acertado pelo Zé Ricardo. Com a grande mudança do futebol mundial e a imensa necessidade de recomposição, alguns jogadores infelizmente aqui no Brasil ainda não apresentam disciplina tática necessária, fragilizando o sistema defensivo e levando muitos torcedores e comentaristas a quererem o retorno imediato do 4-4-2. Na grande briga entre o 4-3-3 x 4-4-2 surge a seguinte questão: vamos jogar no 4-4-2 com um “ponta-construtor” Mancuello / Allan Patrick / Ederson ou no 4-3-3 com os “pontas-tradicionais” Everton / Gabriel / Cirino / Fernandinho / Sheik? Mas uma vez os números me levam a concordar com o Zé Ricardo na manutenção do 4-3-3, uma vez que nossos melhores jogos e o maior número de pontos conquistados na sua gestão foram com o time atuando dessa forma.
Poderia simplesmente me apegar ao último jogo contra o Figueirense para defender tal escolha (covardia, alguns diriam não ser justo) mas peço que analisem os números e cheguem as suas próprias conclusões.
O mais importante é percebermos a grande evolução tática da equipe, o grande respeito e admiração que o treinador conquistou perante a diretoria e os jogadores, a recuperação de vários jogadores execrados no elenco e reservas em outros times, a união, respeito e motivação entre os jogadores e por que não, exaltar o retorno da mística e tradicional raça rubro negra?
Impossível nesse momento conseguir afirmar que o Flamengo será campeão Brasileirão e Sul-Americano, mas o elenco é bom e cheio de peças que oferecem variáveis interessantes durante as partidas e após esses três meses de trabalho, afirmo a todos que o Zé Ricardo, assim como o time rubro-negro demonstram plena evolução e maturidade em campo, o que vem aflorando nos quatro cantos do país um cheirinho que abaixo nos comentários, precisarei de ajuda para identificar!
Fonte: Coluna do Flamengo
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