quarta-feira, 31 de agosto de 2016

Presidentes de Fla e Ferj ficam frente a frente em Tribunal por conta de contratos de TV


Não é só o time do Flamengo que vive momento de definições em campo – a presidência do clube, também. A expectativa na Gávea é que nos próximos dias o clube defina se vai ou não ter os jogos dos próximos oito anos do campeonato Carioca transmitidos pela TV. Paralelo a isso, daqui pouco mais de um mês Eduardo Bandeira de Mello e Rubens Lopes da Costa Filho, respectivamente presidentes do rubro-negro e da Federação de Futebol do Rio (Ferj), estarão frente a frente, mas não numa mesa de negociação, nos tribunais.


Mais especificamente na sala de audiências da 32ª Vara Criminal do Rio, no centro da capital. É quando, no dia 4 de outubro, Rubinho será interrogado sob a acusação de ter ofendido a honra de Bandeira e de sua mãe em reunião na sede da Federação, na qual se discutia o campeonato carioca do ano passado. O presidente do Flamengo processa o da Ferj em duas esferas: na criminal, sob a acusação de calúnia, e na cível, em que pede indenização por danos morais.

Durante as negociações para assinar o contrato de televisão e receber luvas em adiantamento, o Fluminense _ cujo presidente Peter Siemsen também acusava Rubens Lopes das mesmas ofensas _ retirou as ações que movia contra o dirigente e a Ferj. Já na Gávea, essa hipótese não passa pela cabeça do presidente rubro-negro que espera convencer a TV Globo de que não é possível negociar qualquer contrato que tenha a atual Federação como intermediária, sobretudo dos valores a receber.

Uma das provas das ofensas ocorridas no fatídico janeiro de 2015 está desaparecida. São as imagens das câmeras de circuito interno, que deveriam gravar as reuniões ocorridas na entidade. No processo que corre na 45ª Vara Cível o juiz André Pinto determinou multa diária de R$ 500 pela não apresentação das imagens. Passado mais de um ano da decisão, as gravações não apareceram. A Federação disse à Justiça que o sistema não costuma arquivar as gravações.

Mas o valor devido já chega a R$ 228 mil, uma vez que mesmo informando que não possui as imagens, o juiz não suspendeu a multa.

Já o Flamengo pediu que o sistema de gravações da Federação passe por perícia.

Fonte: ESPN

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