Nos assustamos com os estádios da Copa do Mundo. Se a reforma de um estádio já pronto chegou nos R$1 bilhão, imagina o nosso, que ainda seria construído? E mesmo que a corrupção tenha sido um fator agravante, os recentes estádios de Grêmio e Palmeiras não ficam muito atrás: enquanto o primeiro custou cerca de R$ 600mi, com capacidade de 55 mil pessoas, o segundo custou em torno de R$ 630mi, com capacidade de 44 mil espectadores.
Antes de mais nada, acho desnecessária a construção de um estádio tão grande quanto os citados, já que temos o Maracanã aqui ao lado. O Maraca é nossa casa, queiram ou não. Sou daquele grupo que apoia a construção de um estádio de médio porte, de aproximadamente 30 mil assentos, talvez até na Gávea mesmo, se possível. Isso, por si só, reduziria acentuadamente os custos de construção.
Mas vem do Uruguai o nosso maior exemplo. O Peñarol acaba de inaugurar seu estádio Campeón del Siglo, com capacidade para 40 mil pessoas. O que mais chama a atenção dessa empreitada é o custo da obra: R$ 146 milhões, recursos próprios do clube. Simples, de fato, mas com um investimento surreal, que trará muito mais benefícios que prejuízos ao clube.
Por que não fazer o mesmo? Podemos sim seguir o exemplo uruguaio e construir um estádio bastante simples e sem muitos detalhes. Não é necessário ter todas as arquibancadas prontas, num primeiro momento, deixando sua capacidade reduzida, por agora, para depois aumentá-la, com o tempo. A arquitetura pode ser simples, mas de um modo que permita expansões e construções nos arredores.
E aí, Nação, apoiam essa ideia? E pensar que já temos capacidade para tal…
SRN
Rodrigo Coli
Apoiado.
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