Muricy Ramalho já avisou a diretoria do Flamengo que não quer mais que torcidas organizadas invadam o Ninho do Urubu e façam cobranças aos jogadores e comissão técnica, como aconteceu semana passada.
Aproveitando a onda contra as uniformizadas, ainda mais depois do que aconteceu em São Paulo no último final de semana, com palmeirenses e corintianos se digladiando nas ruas e em estações de metrô e provocando mais uma morte, o técnico rubro-negro acha que chegou a hora do basta. E quer que o Flamengo seja exemplo, cortando, inclusive, regalias das organizadas.
No Fluminense Fred lidera movimento parecido e também luta para a diretoria tricolor se posicionar, tirando benefícios dados às uniformizadas, que volta e meia fazem cobranças aos jogadores, inclusive invadindo treinos, e chegaram a perseguir o atacante na noite carioca.
Sobre cortar regalias sou totalmente favorável, já que não tem sentido torcedores (?) organizados receberem ingressos de graça ou auxílio para viagens, por exemplo.
O Palmeiras, no início da gestão de Paulo Nobre, chegou a tomar tal medida, mas ela deve ir além. Não tem cabimento as uniformizadas usarem de graça o logo dos clubes que representam (?) e vender produtos, gerando uma grana pra elas, sem pagar um centavo de royalty ou direito de imagem às agremiações.
É hora de radicalizar. Não na violência, muito pelo contrário, mas no combate aos vândalos que aterrorizam nosso futebol. Em SP, no Rio e em tantos outros Estados brasileiros.
Fonte: Lancenet
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