Casos Robinho e Paolo Guerrero tumultuam ambiente rubro-negro e fazem pressão por reforços de peso aumentar. É possível que ninguém chegue até o fim do mês
O Flamengo está no mercado, tenta concluir e acertar na contratação de reforços importantes, mas decidiu dar um passo atrás e apontar o foco para o próximo jogo do Brasileirão, domingo, contra o Avaí. O recuo tem explicação. A repercussão dos casos Robinho e Paolo Guerrero tomou proporções maiores do que a diretoria esperava. A intenção agora é conter a ansiedade interna e externa, já que a cobrança pela chegada de jogadores de primeira linha é cada vez maior. Os dirigentes do departamento de futebol decidiram adotar uma postura cautelosa e, pelo menos por enquanto, não vão estabelecer prazos para concluir ou abandonar negociações. Internamente, admitem que ninguém seja anunciado até o fim deste mês.
Outra preocupação: o excesso de comentários sobre o tema. O fato de o assunto reforços não ficar restrito aos membros do departamento de futebol cria ruídos. O valor que o clube estaria disposto a pagar de salário ao atacante Robinho, por exemplo, gerou contradições.
É muito provável que a expectativa do vice de futebol Alexandre Wrobel não se confirme. Há uma semana, afirmara que quatro negociações estavam em andamento, que a intenção era dar um desfecho positivo a pelo menos duas delas, e o objetivo da diretoria era anunciar um reforço nos dias seguintes, o que ainda não ocorreu.
O Flamengo estabeleceu que R$ 4 milhões de um total de R$ 18 milhões – entre empréstimos e antecipação de receitas que deverão ser aprovados no Conselho de Administração – serão usados em negociações.
A busca da direção por reforços tem como principais frentes Robinho, do Santos, e o atacante Paolo Guerrero e o meia Petros, ambos do Corinthians. O caso do último é o que está mais perto de um desfecho positivo. O Rubro-Negro negocia com o clube paulista a redução da pedida inicial, que foi de R$ 6 milhões por 50% dos direitos econômicos. Flamengo e Petros já têm bases salariais e tempo de contrato, que seria de quatro anos, acertados. O interesse em Robinho e Guerrero é declarado, mas ambos são caros demais para a capacidade financeira do clube.
Fonte: Globoesporte
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