Vice-presidente geral do Botafogo, Carlos Eduardo Pereira comentou em live do jornalista Jorge Nicola, nesta terça-feira, sobre as cotas de TV do futebol brasileiro.
Sem citar o nome da emissora e do clube, ele deixou claro que o modelo da Globo é favorável ao Flamengo.
— Quando esse modelo nos foi apresentado, ele não concebia uma disparidade tão grande em favor de determinado clube (Flamengo). A emissora (Globo) infelizmente ajudou a criar a disparidade, ofertando e subsidiando essa quantia exageradamente maior para determinado clube. Com relação ao Botafogo foram quase R$ 500 milhões de diferença em cinco anos. Fica muito difícil concorrer com uma disparidade dessa – declarou.
A verba tem ainda mais importância no Botafogo por ser a maior receita do clube, que teme não receber no período adequado valores referentes ao Campeonato Carioca e ao Campeonato Brasileiro.
— O Botafogo, infelizmente, tem um perfil de receita que é extremamente calcado nos contratos da TV. Os contratos de patrocínio nós temos poucos. Tivemos a questão do Azeite Royal que acabou rompendo com todos os outros clubes. Era nosso patrocinador master. Com isso, ficou concentrado na TV. A Globo já deixou claro que não vai pagar a última parcela do Carioca, provavelmente também não a primeira do Brasileiro. Isso é grave para o clube. Continuamos na mesma dependência do que era quando entramos no clube. Algo em torno de 70%, 80% – explicou.
Fonte: Fogão Net
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