Jorge Jesus estava no Flamengo há pouco mais de um mês e sua estreia no Brasileirão foi animadora: 6 a 1 sobre o Goiás com futebol envolvente no Maracanã lotado.
Ao lado de Carlos Alberto no estúdio do Jogo Sagrado, da Fox Sports, o presidente corinthiano Andrés Sanchez menosprezou a chegada do português: “quero ver daqui a 60 dias”.
O tradicional tom desafiador do mandatário alvinegro se converteu em uma previsão, novamente, errada. 60 dias depois, é impossível não louvar o trabalho do Mister no comando do Flamengo.
Naquele 15 de julho, o Mais Querido se preparava para o retorno das quartas de final da Copa do Brasil, contra o Athletico. Na fase anterior, o Fla já tinha eliminado o Corinthians de Andrés. Jorge Jesus tinha dois jogos no comando: um valorizado empate fora de casa na Arena da Baixada e a goleada sobre o Esmeraldino. O Flamengo ainda enfrentaria o Emelec na Libertadores e ocupava a terceira colocação, com seis pontos a menos do que o então líder Palmeiras.
Dois meses se passaram e tudo mudou. Tropeços aconteceram, é verdade: o Mais Querido foi eliminado da Copa do Brasil nos pênaltis e foi superado com facilidade pelo Bahia no Brasileirão. Mas foram apenas pedras no sapato.
O Flamengo provou que a goleada sobre o Goiás não foi fato isolado, mas regra. As atuações no Brasileirão melhoram e encantam mais a cada rodada. Na 11ª rodada, o encontro com o Corinthians em São Paulo acabou empatado. O Mais Querido disparou na tabela e não só limpou a diferença para o Palmeiras, mas também reverteu a vantagem a seu favor e já abriu três pontos para o Alviverde. Hoje, o Rubro-Negro é líder incontestável.
Na Libertadores, um tropeço contra o Emelec – revertido no Maracanã. O Flamengo ainda dominou e venceu o Internacional nas quartas de final para quebrar um tabu de 35 anos e retornar às semifinais – onde fará jogos duros contra o Grêmio.
O Flamengo tem o melhor ataque e uma das mais sólidas defesas do país. Nos últimos 60 dias, as atuações individuais e coletivas elevaram o Rubro-Negro a outro patamar. As perspectivas são excelentes para que, nos próximos 60, o futebol rubro-negro melhore ainda mais e siga provando que é verdadeira aquela frase que diz: “falador passa mal”.
Fonte: Coluna do Flamengo
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