Se tivéssemos que escolher um jogador como personagem símbolo da estreia de Jorge Jesus no comando do Flamengo, Willian Arão seria o maior candidato.
Afinal de contas, se poucos esperavam sua inclusão no time titular, menos ainda apostariam que Gustavo Cuéllar seria substituído enquanto o camisa 5 seguisse em campo no empate por 1 a 1 com o Athletico.
Essa expectativa tinha motivo: o desenho que o treinador luso vinha esboçando para a equipe durante a intertemporada causada pela Copa América. Se Arão foi titular no jogo-treino contra o Madureira, vencido por 3 a 1, foi porque Cuéllar estava com a sua seleção. Assim que o colombiano se reapresentou, passou a figurar como principal peça à frente do quarteto defensivo no 4-1-3-2.
A relação desgastada do torcedor com Arão reascendeu quando a escalação foi divulgada mostrando ele entre os titulares, mas apesar de ter desviado a bola que resultou no gol do Athletico, anotado por Léo Pereira, uma característica do camisa 5 fez a diferença para chamar atenção de Jesus: a intensidade. Em uma situação de desvantagem, precisando do empate, o treinador sacou Cuéllar e recuou Willian Arão. Deu certo.
Além de o Flamengo ter chegado ao empate, com Gabigol, o Flamengo conseguiu levar mais perigo. Willian Arão teve alguns dos melhores números defensivos de sua equipe: foram dois desarmes e três bolas recuperadas ao mesmo tempo em que se oferecia como opção na frente – ao lado de Gabigol e Everton Ribeiro, Arão foi um dos únicos a terem acertado finalizações a gol.
“Arão sempre foi um primeiro volante e com o tempo foi avançando. Temos que ver o que é um primeiro e um segundo volante em características individuais, e o vejo como primeiro volante. Faz as duas. É um jogador com intensidade e a característica muito alta”, explicou Jorge Jesus em sua entrevista coletiva após o empate, válido pela ida das quartas de final da Copa do Brasil.
Fonte: Goal

Só falta esse técnico b... colocar o Cuellar no banco!!!
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