Após falha bisonha em passe mal executado no gol sofrido no jogo treino contra o Madureira na Gávea, negociação com Piris da Motta pode ser considerada como uma das mais caras do Flamengo nos últimos anos, ainda mais se levarmos em conta, o custo benefício com atuações do meio campista com a camisa do Rubro Negra.
O meio-campista Robert Piris da Motta só tem 25 jogos pelo Flamengo, pouquíssimos como titular. Foi, porém, um dos jogadores mais caros da história do clube, conforme revela o balanço rubro-negro de 2018.
O paraguaio custou aos cofres da equipe, no total, R$ 25,87 milhões, entre valores pagos ao San Lorenzo-ARG, seu ex-clube, e comissões a empresa que representa o volante.
A cifra é bem superior ao divulgado pelo Flamengo na época de sua contratação. Segundo o clube, o investimento havia sido de 3 milhões de euros, ou pouco menos de R$ 11 milhões.
Já os quase R$ 26 milhões de fato gastos sempre foram o valor que o Flamengo revelou ser o pedido do San Lorenzo, o que a direção, contudo, não gostaria de pagar, por considerar elevado.
Os rubro-negros pagaram ao San Lorenzo R$ 23,4 milhões, enquanto outros R$ 2,46 milhões foram para a conta da empresa “IG Teams e Players”, por “intermediação” no negócio.
Em 2018, Piris da Motta foi o segundo reforço mais caro do Flamengo, atrás apenas de Vitinho, que custou R$ 53,9 milhões em negócio feito junto ao CSKA Moscou, da Rússia.
Com o custo real da contratação, Piris da Motta foi mais caro até mesmo que Bruno Henrique, que chegou ao clube neste ano por R$ 23 milhões e era o terceiro reforço mais caro da história rubro-negra. Acima dos dois, apenas o próprio Vitinho e Arrascaeta - também contratado em 2019.
Desde que chegou ao Flamengo, contudo, Piris da Motta entrou em campo apenas 17 vezes, 11 em 2018 e quatorze em 2019.
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