O arranhão na imagem do clube com a morte de dez jovens da base também atrasou o fechamento de novos patrocinadores.
As consequências da tragédia no Ninho do Urubu para o Flamengo foram além da interdição do Centro de Treinamento.
Mas a diretoria, após encaminhar as primeiras conversas com as famílias das vítimas, retomou os contatos no mercado para a obtenção de anunciantes para os uniformes do time principal e da base, através do diretor Maurício Portela e do ex-diretor geral Bruno Spindel. Há reuniões acontecendo nesta sexta-feira para o fechamento de um acordo.
O presidente Rodolfo Landim volta de viagem após pedir licença para viajar no carnaval a passeio e a negócios. A partir do retorno do mandatário será batido o martelo com as empresas que fizeram propostas para ocupar a vaga da Caixa no espaço mais nobre da camisa.
A expectativa é que uma proposta seja enviada ao Conselho Deliberativo ainda este mês.
Houve conversas desde o ano passado com o banco BMG, candidato ao posto, mas não confirmado como principal opção. O valor para possível acordo deveria ser no mínimo de R$ 25 milhões, como o da Caixa, mas o Flamengo quis aumentar a quantia.
Base também em negociação
Em outra ponta, os dirigentes do marketing fizeram uma contraproposta para a empresa Orthopride nos últimos dias, para a renovação do patrocínio que atende também a base. A empresa chegou a oferecer R$ 4,5 milhões por três anos de contrato, mas a diretoria quis fazer ajustes e atrasou a renovação.
As negociações estão em andamento em ritmo lento, especialmente pelo cuidado especial para tratar qualquer tema ligado a base neste momento. Mas a Orthopride não forneceu o atendimento de saúde odontológica na reapresentação da categoria nos últimos dias. As camisas de treino seguem com tarjas sobre o patrocínio da Caixa no peito e sem a logomarca da Orthopride nos uniformes de treino e jogos.
Fonte: Extra
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