A vitória sobre o Ajax por 4 a 3 na disputa de pênaltis, após um 2 a 2 no tempo normal, na abertura do Torneio da Flórida, foi apenas um pano de fundo para os grupos de influentes rubro-negros no WhatsApp.
Entre os conselheiros, mais importante do que o primeiro ensaio do time de Abel Braga, foi trocar ideias sobre a descoberta do patrocínio milionário que o presidente Rodolfo Landim estaria alinhando com o "Grupo Alibabá", gigante chinês de compras pela internet.
Pois que ele estava para apresentar uma alternativa ainda mais vantajosa para o espaço que ficará vago com a saída da Caixa Econômica, já se sabia.
O fato novo é quão vantajoso e ousado seria a proposta a ser apreciada.
Os números: contrato exclusivo de R$ 4,5 bilhões por dez anos, sendo R$ 1,5 bilhão destinados à construção ds arena esportiva com capacidade para 60 mil espectadores, já denominada de "Fla – Alibabá".
Em resumo, estádio à parte, o Flamengo receberia do novo patrocinador máster R$ 3 bilhões em dez anos, que seriam R$ 300 milhões/ano ou R$ 25 milhões/mês – exatamente o que o clube recebe por ano da CEF.
O vazamento da informação provocou euforia, chegou aos sites rubro-negros, e a excitação só foi controlada pela declaração do vice-presidente de marketing Gustavo Oliveira:
"Não acredite nesses vazamentos".
Acontece de que, à essa altura, num dos tais grupos de debates entre conselheiros e colaboradores da administração Landim, o tema era já era discutido com mais profundidade, antecipando posicionamentos políticos.
Diz-se que, por ora, o tal alinhamento comercial com o grupo chinês estaria na fase de elaboração do protocolo de intenções, documento oficial que precisa ser apreciado e votado pelo Deliberativo do clube.
E que o tema estaria sendo tratado diretamente pelo próprio presidente com o suporte do novo CEO do clube, Reinaldo Belotti.
Por isso pouco se poderia dizer de concreto sobre o possível acordo.
Como me disse pela manhã, antes mesmo de o possível contrato milionário vir à tona, um profundo conhecedor do marketing esportivo, especialista no enlace entre clubes e empresas, este já não é mais o momento para a assinatura dos grandes contratos de patrocínio.
- As empresas fecham seus orçamentos em outubro. Os grandes contratos feitos após este prazo já não são assinados com base nas relações comerciais, mas no amor...
Fonte: Gilmar Ferreira
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