Virou moda entre os rivais. "A força do Flamengo para fazer contratações milionárias vem do farto dinheiro que o clube carioca recebe pelos direitos de transmissão de TV".
É verdade que isso ajuda muito, mas é irracional afirmar que a opulência do clube da Gávea só tem esse motivo.
A verba de TV tem um peso menor para o Fla do que para os principais clubes do país como um todo.
É o que mostra estudo feito pelo Itaú BBA com as finanças dos clubes brasileiros nos últimos anos.
Em 2017, a equipe carioca teve receitas de R$ 595 milhões, e R$ 199,1 milhões, ou 33% do total, tiveram a televisão como fonte. Segundo o banco, a participação dos direitos de transmissão no bolo total dos clubes da elite do país foi bem mais alta: 42%. Em alguns casos, foi até maior. No Cruzeiro, por exemplo, o dinheiro da TV respondeu por 57% do faturamento do clube.
Entre 2013 e 2016, só uma vez a verba de TV do Flamengo ficou acima da média: em 2016, com 51%
O time rubro-negro tem desempenho acima da média brasileira em outros tipos de receita. É o caso, por exemplo, das verbas obtidas com bilheteria e sócio torcedor em 2017, que garantiram 18% do caixa do clube, contra uma média de 15% no país.
Segundo o orçamento para 2019, o patamar da TV no bolo das receitas do Fla também ficará em patamar parecido. Dos R$ 767 milhões previstos, R$ 260 milhões, ou 34%, têm a televisão como fonte.
A dependência do dinheiro da televisão da equipe da Gávea é parecida a de gigantes europeus. Segundo levantamento da consultoria Deloitte, nos casos de Manchester United e Barcelona a fatia é de 33%. Na do Real Madrid, só um pouco maior: 35%.
Fonte: Espn
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