O Conselho de Administração do Flamengo aprovou, por unanimidade, na noite dessa quinta-feira, a previsão orçamentária do ano que vem.
O documento analisado pelos conselheiros foi produzido ainda pela administração de Eduardo Bandeira de Mello - com previsão total de R$ 750 milhões em receitas em 2019, além de R$ 100 milhões em contratações e cerca de R$ 70 milhões na venda de direitos econômicos de jogadores.
Nem Bandeira nem o presidente eleito Rodolfo Landim participaram do encontro, na sede da Gávea. Os números foram apresentados pelo diretor financeiro Marcio Garotti, com intervenções do atual vice-presidente de secretaria Gilberto de Freitas e também do futuro vice-presidente de planejamento Arthur Rocha.
A proposta de suplementação orçamentária, porém, foi rejeitada pela segunda vez no CoAd. Em setembro, com o clima eleitoral a flor da pele e logo em seguida à derrota na Copa do Brasil para o Corinthians, a votação da maioria foi pela negativa dos ajustes no orçamento de 2018. Nesta quinta, novamente, houve a rejeição da proposta de suplementação.
Com receitas maior do que o previsto em cerca de R$ 40 milhões (da primeira parcela da venda de Paquetá e da premiação do Brasileiro - apesar dos "desfalques" em algumas verbas, como no caso do dinheiro da venda de Mancuello, e também da Carabao - e mais despesas proporcionais - para pagamento de dívidas, mas também em amortizações de outras contratações e intermediações de atletas -, a diretoria de Bandeira queria a aprovação do Conselho de Administração para já incluir as contas no documento contábil do último ano da atual gestão.
Com a rejeição do CoAd, as explicações técnicas sobre as mudanças nas previsões de receitas e despesas do último ano da administração Bandeira serão levadas a julgamento das contas de 2018 - que vão à votação no fim de abril.
Os principais números do orçamento de 2019 do Flamengo são:
- R$ 750 milhões em receitas
- R$ 100 milhões em investimentos de aquisição de jogadores
- R$ 70 milhões em vendas de jogadores
- R$ 108 milhões em receitas de publicidade, royalties e patrocínios
Fonte: Globo Esporte
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