Um dos candidatos à presidência do Flamengo, em pleito que ocorrerá ainda em dezembro deste ano, Ricardo Lomba, representante da Chapa Azul, abordou os planos para a Gávea em seu Plano de Metas, caso seja eleito para o triênio 2019-2021.
No documento, que a reportagem do Coluna do Flamengo teve acesso nesta terça (25), além da ampliação do estádio, está prevista a construção de uma nova arena, com capacidade para, no mínimo, 45 mil pessoas.
A ideia é reabrir o estádio da Gávea para partidas já em 2019. Os jogos previstos para acontecerem no local envolvem categorias de base, futebol feminino, futebol americano e jogos de pequeno porte do futebol masculino, como embates contra equipes de menor expressão no Campeonato Carioca.
“Reformar o estádio José Bastos Padilha (Estádio da Gávea). Nossa proposta para o triênio é tornar o Estádio da Gávea operacional, concluindo a reforma já orçada da arquibancada e garantindo o potencial de ocupação original de 5.000 lugares já em 2019. Reformaremos e reativaremos a bilheteria e transferiremos os holofotes e o telão da Ilha do Urubu para a Gávea, tornando o local operacional para jogos noturnos das categorias de base, futebol feminino, futebol americano e em partidas de pequeno apelo do futebol profissional (estadual contra “clubes de menor expressão” em 2020), já que há televisionamento, evitando a necessidade de jogarmos em outras praças (como Volta Redonda ou Macaé, por exemplo).”
Além disso, o documento ainda aborda a construção de um novo estádio mediante a aquisição de um terreno. O plano considera as dificuldades nas negociações pela licitação do Maracanã e o aumento que o clube teria no lucro de seus jogos caso mandasse as partidas em uma casa própria.
“Trabalhar para aquisição de um terreno e construção de um novo estádio, em uma nova localidade, com capacidade superior a 45 mil torcedores. Não desconsideramos as vantagens de assumir o Maracanã, um equipamento pronto, com padrão de final de Copa do Mundo e Olimpíadas, com localização incomparável e enorme vínculo afetivo com a Nação Rubro-Negra. Contudo, não podemos esperar indefinidamente pela possibilidade de assumir o Maracanã através de nova licitação ou privatização, algo que jamais se mostrou simples, especialmente na situação que se encontra o Estado do Rio de Janeiro. Além disso, por ser público, histórico e intimamente ligado a diversos clubes, é improvável que algum dia nos tornemos os donos do Maracanã e, consequentemente, possamos obter as receitas que seriam possíveis em um estádio que fosse realmente do Flamengo.”
Fonte: Coluna do Flamengo
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