Sabemos que a situação de Zé Ricardo no Flamengo é complicada, por mais que o protejam.
Time domina jogos por ter qualidade superior, mas não vence e fraqueja em momentos chave, como quando perdeu a chance de bater Palmeiras e Corinthians, e ao tomar sete gols do Santos e duas viradas em uma semana.
Seus equívocos são claros e se refletem em campo.
Time domina jogos por ter qualidade superior, mas não vence e fraqueja em momentos chave, como quando perdeu a chance de bater Palmeiras e Corinthians, e ao tomar sete gols do Santos e duas viradas em uma semana.
Acreditei no Zé e o defendi inúmeras vezes. Hoje não acredito mais. Se revela um técnico estudioso, mas conservador, sem a ousadia necessária e que sequer consegue preservar a solidez defensiva de tempos atrás, como em 2016. Foram seis gols com atacantes entrando entre os defensores e saindo na cara do goleiro nos cinco últimos jogos da Série A. E quatro gols de bola jogada na área do Flamengo pelo Santos, dos sete que os paulistas marcaram em 180 minutos.
A desorganização na reposição de bola a partir de um tiro de meta que gerou o primeiro tento santista no Pacaembu foi assustadora. Com a colaboração de Márcio Araújo e seus botes errados. Ele deu a "assistência" a Bruno Henrique. E errou duas vezes em tentativas de desarme no gol de Alisson. Já o havia feito no de Luan, que levou à vitória o Grêmio no Rio de Janeiro. Sua permanência no time domingo soará como um absurdo, como a escalação de Muralha na Vila Belmiro, onde falhou clamorosamente e acabou elogiado pelo treinador.
O Flamengo está fora da Copa Libertadores desde a fase de grupos, perdeu os três jogos em campos adversários, hoje tem chances apenas teóricas no Brasileiro e ainda estamos no primeiro turno. A agressividade de ontem no aeroporto é condenável, claro. Mas a indignação do rubro-negro é legítima. Se tiver grandeza, o presidente vai cuidar de política e se afastará do futebol e seus holofotes. Mas não acredito que aconteça.
Fonte: Mauro César Pereira
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