Aos poucos, o vermelho e o preto começam a surgir nas arquibancadas da futura Arena da Ilha. As obras, iniciadas em janeiro, após acordo de utilização por três anos (prorrogáveis por mais três), firmado entre Portuguesa e Flamengo, já estão em fase de conclusão, com término previsto para o começo de abril. De acordo com o Flamengo, o estádio deve receber jogos da Libertadores, mas é provável que não seja o próximo, no dia 12, contra o Atlético Paranaense, como era esperado. Só em maio, quando o rubro-negro volta a jogar no Rio, seu mando de campo será na Arena.
De acordo com o vice-presidente de futebol da Portuguesa, Marcelo Barros, o estádio nunca esteve tão completo. Ele lembra que, desde 1964, quando o clube chegou à arena, não houve grandes reformas, até mesmo na época em que o Botafogo arrendou o espaço. Para ele, o legado das obras será enorme.
— A Portuguesa nunca teve condições de reformar o estádio como agora, desde a compra, em 1964. Hoje, já temos um campo de nível internacional. Ficou um tapete. Temos um sistema de irrigação e drenagem novo, foram providenciadas pavimentação do terreno, sistema de esgotos, obras no vestiário e nas instalações. Na época do Botafogo, foi feita apenas uma recuperação do nosso gramado — relembra Barros.
O vice-presidente conta que haverá 20.500 lugares na arquibancada e que este número pode aumentar. O setor social será preto, e os demais, preto e vermelho.
Não é só o Flamengo que vai se beneficiar das obras. A Portuguesa também treinará e terá mando de seus jogos do Estadual e da Série D no campo novo.
— Nós também estamos ansiosos aguardando a liberação do Flamengo para voltar a jogar aqui. Faz uma grande diferença jogar em casa, tanto pela torcida como pela questão do descanso. O espaço entre as partidas é apertado e o deslocamento é cansativo — comenta o presidente da Portuguesa, João do Rego, destacando ainda: — Nosso time vai jogar no melhor gramado do Rio.
Fonte: O Globo
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