Ainda há jogo entre GL Events e Flamengo. O clube confia na permanência da empresa na concorrência para comprar da Odebrecht a concessão do Maracanã. Mas o adversário do grupo francês, os também franceses da Lagardère, prepara nos bastidores uma estratégia capaz de atrair o rubro-negro.
O modelo de gestão a ser apresentado ao Flamengo, caso a GL desista mesmo da concorrência, será baseado, entre outros pontos, na administração da bilheteria. Como faz com o Ceará no Castelão, a Lagardère pretende deixar com o Flamengo a venda de ingressos.
Principal entrave na aproximação com o clube, a BWA, considerada inimiga na Gávea, não participa desta concorrência pelo Maracanã.
A BWA, que já trabalhou com o Flamengo, no entanto, é parceira da Lagardère na empresa Lu Arenas, responsável pela bilheteria do Independência, outro estádio administrado pelos franceses no Brasil. Em Belo Horizonte, cuida da venda de ingressos.
No entanto, apesar do jogo de sedução, há resistência no rubro-negro. O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira, confia na permanência da GL na disputa e mantém a posição a respeito do grupo Lagardère.
- Não tenho nenhuma informação oficial da desistência da GL. E, quanto ao outro grupo, dissemos que não iríamos participar e mantenho a nossa posição - disse Bandeira.
O contrato do Flamengo com o Maracanã expirou em dezembro de 2016. O do Fluminense ainda está em vigor e vale pelos próximos 30 anos.
Fonte: O globo/Panorama esportivo
Nenhum comentário:
Postar um comentário