A padronização de uniformes oficiais permitiu ao torcedor escolher o número (até os anos 90, só havia basicamente a camisa 10 à venda) e até estampar o seu nome. Na evolução da ideia, tornou-se possível até provocar rivais. Lá e lô.
Aqui, exemplos a partir de um número: 87.
Em 2014, na contratação de Diego Souza, o Sport entregou ao meia a camisa com o número referente ao título brasileiro do clube – antes, só o goleiro Saulo havia utilizado, sem destaque. Ali, a escolha foi fundamentada no marketing, com o número e o reforço, resultando na camisa mais vendida na Ilha há 3 anos, seja com o nome do torcedor, de DS ou com a expressão “87 é nosso”.
No Rio, o Flamengo, há trinta anos numa disputa jurídica sobre o título, resolveu ignorar a ação. Já a torcida do rubro-negro carioca comprou a briga, com alguns modelos com o número, acompanhado do protesto contra a CBF.
Entretanto, a resenha acabou chegando aos torcedores rivais, viralizando.
Começou com o Vasco, com “87 é do Sport”.
Agora, com o Náutico, com “87 é do Flamengo”.
E o assunto segue rendendo… Pelo visto, Adidas, Umbro e Topper agradecem.
Fonte: Diário de Pernambuco
Nenhum comentário:
Postar um comentário