O grupo que possui projeto de construção de um estádio para 50 mil pessoas para o Flamengo em Pedra de Guaratiba, na zona oeste do Rio, conseguiu prorrogar por mais dois meses a preferência na compra do terreno onde seria erguida a arena.
Inicialmente, a prioridade iria até 31 de dezembro, no próximo sábado, mas foi estendida até 28 de fevereiro de 2017 ainda na expectativa de que a diretoria do Flamengo não consiga obter a concessão do Maracanã por meio de empresas parceiras (CSM/GL/Amsterdam Arena).
“Conseguimos essa prorrogação, mais um pouco de tempo. Mas depois do último dia de fevereiro esse projeto, pelo menos naquele terreno que consideramos ideal, ficaria inviável”, disse Maurício Rodrigues.
Rodrigues foi candidato derrotado à presidência do Flamengo em 2012, e é filho de um ex-presidente do clube, Hélio Mauricio (1974-1976). Ele faz parte de um grupo ligado ao Flamengo que levou a proposta à direção. Por enquanto, entretanto, a prioridade flamenguista para um estádio com grande capacidade de público é ter o Maracanã sob o controle.
No projeto de Rodrigues, o terreno seria comprado pelos investidores que construiriam. O modelo financeiro é o mesmo usado pelo Palmeiras em sua arena em São Paulo. O investidor, no caso palmeirense a construtora W Torre, tem todos os gastos na construção e manutenção do equipamento por determinado tempo, e recupera o dinheiro com eventos.
Já há até uma maquete de como ficaria o estádio do Flamengo, feita pelo arquiteto Eduardo Castro Mello. Ele desenhou o novo Mané Garrincha, que recebeu jogos da Copa-2014 em Brasília.
Dentro do Flamengo, porém, a concessão no Maracanã é vista como prioridade por dois motivos: primeiro pela identificação com o estádio, e segundo porque o clube teria a gestão ao lado dos parceiros. No caso do estádio construído, o controle ficaria com o investidor por período longo a ser determinado.
Para não mandar jogos fora do Rio em 2017 até ter uma definição sobre Maracanã ou um novo estádio, o Flamengo acertou com a Portuguesa-RJ a utilização da Arena da Ilha, na Ilha do Governador, por três anos. O problema é que o estádio tem capacidade para apenas 20 mil pessoas.
Fonte: Marcel Rizzo | UOL
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