sexta-feira, 2 de setembro de 2016

Palmeirense Mauro Beting critica o STJD, "pena pesada demais para Fla e Palmeiras"



Quem tem microfone, falar o que quer. A mídia, muitos dos criticam esse tribunal, nunca aqui pisaram, sem saber o que se decide aqui.




Falou e disse o que quis – ao microfone do STJD e da imprensa – que cobriu o julgamento de Flamengo e Palmeiras o vice-presidente do tribunal, Paulo César Salomão Filho. Filho também do tribunal. O pai exerceu o mesmo cargo.

Nada contra filhos que seguem o pai, como bem sei e também mal sei o que é.

Mas, de fato, o microfone aceita tudo. Como o tribunal normalmente aceita qualquer coisa. Ou pune demais e, depois, nem pune.

No caso, Flamengo e Palmeiras têm responsabilidade objetiva pela baixaria no Mané Garrincha. Tanto quanto a desaparelhada e mal treinada polícia do DF para casos como aquele.

Claro que, mais uma vez, os irresponsáveis pelas cenas lamentáveis não são pegos. Ou, se são, são liberados. E quem paga a conta, a multa, e os prejuízos financeiros, institucionais, técnicos e esportivos são as partes que não têm a ver: clube, elenco, time e a esmagadora maioria da torcida. Mesmo das 0rganizadas e/ou profissionais.

A punição dada agora aos clubes:

Palmeiras: cinco partidas sem torcida como visitante e mais cinco partidas em casa sem o setor Norte do estádio (onde ficam as organizadas).

Flamengo: três partidas sem torcida como visitante e três partidas em casa e sem 20% do estádio sem torcida.

A punição tem dados novos e interessantes. Nunca será justa, não tem como, e parece pesada demais (embora o mandante tenha sido apenado menos). Mas ela pode ser instrutiva. E deve criar consciência aos torcedores de que eles precisam torcer mais pelo clube que pela facção. Deve criar nos arruaceiros a noção de que agora eles serão punidos – ainda que não devidamente.

E que os que não puderem ir ao setor Norte tentem torcer pelo clube – e não pela facção – em outros lugares. O mesmo acontecendo com o Flamengo, jogue onde jogar.

E, espera-se, a medida seja adotada em outros casos com outros grandes clubes.

E, mais ainda, que não haja clubismo e bairrismo tanto quanto nepotismo nas decisões dos tribunais.

Fonte: Mauro Beting
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