O grupo político SóFLA formulou uma nota de apoio à diretoria do Flamengo por manter a posição de não assinar um novo contrato com a Globo referente aos direitos de transmissão do Carioca sem que demandas feitas, especialmente na relação com a Ferj, sejam atendidas.
O Flamengo é o único clube que não assinou a renovação do vínculo, que expirou neste ano. A diretoria do clube, inclusive, já trabalha com o cenário de não ter jogos do Estadual televisionados.
VEJA A NOTA DO SÓFLA
O SóFLA apoia e saúda a postura firme e corajosa do Clube de Regatas do Flamengo nas negociações dos direitos de transmissão do Campeonato Carioca.
Na contramão dos outros clubes da primeira divisão do estado, o Flamengo até agora não assinou a renovação do contrato de TV. Nesta empreitada, o Flamengo está sozinho. Sozinho e certo. Ou melhor ainda, sozinho por estar certo.
Pois o Flamengo, mesmo sem eco entre os coirmãos, defende o que deveria constituir um ponto de partida também para eles: sem os clubes, o Campeonato Carioca não vale nada. São deles as páginas de glória. São deles as jornadas de triunfo, os dias e as noites que acenderam paixões. Mora neles, e em nenhum outro corpo estranho, a alma do futebol carioca.
Os clubes são a fonte de valor do Campeonato Carioca, e nada mais justo – e apropriado – que afiram eles mesmos, sem intermediários, o que corresponde a esse valor. O Flamengo está certo em pleitear que a verba relativa aos direitos de transmissão seja repassada a quem de direito, e não à FERJ.
O Flamengo também está certo em cobrar a preservação dos contratos assinados; o respeito à primazia das agremiações na definição dos preços de ingressos; certo em estar na defesa da transparência, da lisura e de uma agenda de mudanças. O Flamengo, repetimos, está certo – certo em cobrar o que é seu; certo em exigir protagonismo a quem move multidões; certo em adiar receita para brigar por princípios.
O SóFLA acredita que, ao agir como vem agindo nesta negociação, o Flamengo transmite uma mensagem de transformação ao conjunto do futebol brasileiro. E a mensagem precisa ser ouvida. Não pode ser abandonada.
Fonte: De Prima
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