Uma das obrigações dos clubes que aderiram ao Profut é gastar, no máximo, 70% de sua receita geral com o departamento de futebol. Se a regra já valesse em 2015, somente Flamengo, Vasco, Botafogo, Atlético-MG e Palmeiras seriam “aprovados” entre os 12 gigantes do futebol nacional.
O Santos teve o pior resultado, gastando 102% (R$ 173 milhões) do que arrecadou com o futebol. O Grêmio também torrou mais até do que foi capaz de gerar com a bola: 101% da receita, ou R$ 193 milhões, foram despesados no time profissional e nas categorias de base ao longo do último ano.
Cruzeiro, Corinthians e São Paulo também mostraram números preocupantes, com 87%, 84% e 83%, respectivamente. O Timão destinou R$ 250 milhões ao futebol, contra R$ 274 milhões do Tricolor. Internacional e Fluminense seriam os outros grandes em maus lençóis se a lei de responsabilidade fiscal já tivesse entrado em vigor, pois desviaram 72% do faturamento ao futebol.
O Palmeiras repassou 70% das receitas ao futebol, que equivalem a R$ 246 milhões, ficando em oitavo lugar na lista.
O caso do Santos é, de longe, o mais preocupante. Antes dos 102% do ano passado, o Peixe já havia transferido 96% em 2014 e 88% em 2013. O índice de Corinthians e São Paulo na temporada de 2014 também foi alarmante: 92% para alvinegros e 93% para tricolores.
Os clubes cariocas, que aparecem como recordistas entre os 12 grandes do Brasil quando o assunto é dívida, vêm dando sinais de evolução na gestão. Antes de repassar só 41% da verba para o esporte mais popular do país, o presidente rubro-negro Eduardo Bandeira de Mello havia enviado 49% em 2014 e 66% em 2013.
Fonte: Jorge Nicola
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