A Federação de Futebol do Rio de Janeiro cobrou 10% da receita bruta do Flamengo no jogo contra o Palmeiras, em Brasília. Mas não poderia. De acordo com o novo Regulamento Geral de Competições (RGC) da CBF, válido para este Brasileiro, a taxa deveria ser de 5%, ou seja, metade do cobrado pela entidade de Rubens Lopes. Segundo o próprio regulamento, a federação deverá ser punida e denunciada ao STJD.
O que diz o RGC, na página 18:
§ 2º - Havendo transferência da partida para outro estado, cada federação fará jus à taxa de cinco por cento (5%) sobre a renda bruta da partida.
E na página 43, as punições previstas:
§ 1º - O não cumprimento das disposições financeiras contidas neste RGC implica suspensão administrativa do recebimento de taxas, cotas e de toda e qualquer remessa financeira pela CBF a que os clubes fazem jus, sem prejuízo das sanções aplicáveis ao infrator pela Justiça Desportiva.
A receita bruta da partida foi de R$ 2.828.565,00, tendo a FERJ arrecadado R$ 281.639,50. Já a Federação Brasiliense de Futebol, que deveria ter cobrado 5%, aferiu menos que isso, R$ 84.491,85, o que dá pouco menos de 3%.
No Rio, a entidade cobra 10% de todos os jogos realizados. Além dela, somente a Federação do Pará, do coronel Nunes cobra este percentual. Todas as demais do país, ficam em 5%.
A FERJ, a Federação Brasiliense, a CBF e o Flamengo foram procurados e ainda não responderam.
Fonte: Espn
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