Era assim que estava o Pacaembu no intervalo de Fla 0, Flu 0.
Futebol tinha visto pouco, erros dos dois lados muitos, mas o que valia mesmo era a presença de tanta gente rubro-negra, e pouca tricolor, no primeiro Fla-Flu válido pelo Campeonato Carioca em São Paulo.
A festa antes do jogo tinha sido mais bonita do que nos 45 minutos iniciais e os torcedores de camisa vermelha, e preta, que tomavam conta das numeradas aproveitaram a execução do Hino Nacional para gritar “fora PT!”.
Fazia calor para carioca nenhum botar defeito e quando o segundo tempo começou a sombra já cobria o gramado.
Mais corrido o jogo ficou, apenas.
Emerson Sheik, que pena, é um ex-jogador em atividade, esforçado, mas com pernas que não obedecem mais a cabeça.
Ele pensa tudo certo e faz tudo errado.
Guerrero isolado não faz verão e não deve ser apenas referência dentro da área.
Fred fazia número até sair, aos 13 minutos, trocado por Oswaldo.
Pelo inusitado, é possível que ninguém entre as mais de 30 mil pessoas que viram o clássico tenha se arrependido de ir ao Pacaembu.
Mas que todos merecíamos um jogo de mais qualidade é inegável.
Diego Souza saiu aos 22 e Marcos Júnior entrou.
O veterano meia saiu tão lentamente que recebeu cartão amarelo.
Estaria ele satisfeito com o 0 a 0?
Levir Culpi não estava, nem Muricy Ramalho que trocou Ederson por Alan Patrick.
Muito menos estavam felizes os torcedores que ensaiavam vaias.
Marcelo Cirino, pálida imagem do que foi no Furacão, ouviu aplausos quando substituído por Gabriel.
Os aplausos eram para o substituto, é claro.
Irrita pensar como os jogadores não parecem entender que jogavam um Fla-Flu diferente, histórico mesmo, que quem se destacasse, marcasse um gol que fosse, entraria para história. Mas, qual?
A festa foi muito bonita fora do gramado e bem feia dentro.
Mas, valeu!
Fonte: http://blogdojuca.uol.com.br/
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