Ponto central de controvérsia no Brasileiro, a divisão de cotas agora divide também os membros da Liga Sul-Minas-Rio, ou Primeira Liga, como foi batizada. Em reunião realizada nesta quinta-feira, na sede do Fluminense, no Rio de Janeiro, foi confirmado que o Flamengo ficará com a maior fatia das receitas do campeonato, porém, nem todos os clubes concordaram com a situação.
O presidente do time das Laranjeiras, Peter Siemsen, foi um dos que contestou as contas. Grêmio e Inter também não ficaram totalmente satisfeitos.
O Fla leva vantagem, no entanto, em um dos critérios proposto para a distribuição do dinheiro.
Conforme mostrado anteriormente pelo ESPN.com.br, o ranking do pay-per-view será um dos fatores a ser considerado no rateio da grana.
A proposta inicial foi encaminhada da seguinte forma:
1) 44% do dinheiro, a ser dividido igualmente entre os 12 participantes;
2) 44% a partir da venda de pacotes do pay-per-view;
3) 12% destinado à premiação.
O Flamengo lidera a pesquisa sobre compra de pacotes dos jogos no Brasileiro e deverá faturar R$ 70 milhões em 2015. O modelo se encontra atualmente em discussão e deve passar por mudanças na próxima temporada. As equipes divergem da metodologia adotada para a definição do ranking. Elas deverão voltar a se reunir na próxima terça-feira, em São Paulo.
Existe a expectativa de faturamento de até R$ 1 milhão por partida no campeonato.
Ainda não foi fechado, contudo, um acordo com uma emissora para a venda de seus direitos de transmissão.
A Sul-Minas-Rio conta hoje com 15 participantes - América-MG, Avaí, Atlético-MG, Atlético-PR, Chapecoense, Coritiba, Criciúma, Cruzeiro, Figueirense, Fluminense, Flamengo, Inter, Joinville, Grêmio e Paraná - e ainda o interesse de diversos clubes em entrar, caso de Goiás, Botafogo e Ponte Preta e de um bloco de times da Série B.
A sua tabela e regulamento, ainda incompleto, foram divulgados em sua página oficial.
Fonte: Espn
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