O presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, sabe que sofrerá oposição ferrenha neste final de ano, ano das eleições presidenciais do clube. Para ele, os motivos podem ser relacionados ao último balanço divulgado, referente ao terceiro trimestre de 2013: as contas do rubro-negro, segundo o dirigente, estão sendo saneadas, e a projeção é de que haja um bom fluxo de caixa para 2016/2017. Numa expectativa otimista, pode chegar a R$ 100 milhões limpos para investimentos no futebol ou em qualquer outro esporte.
Queda das dívidas
“No último balanço, referente até setembro de 2013, a dívida caiu de R$ 750 milhões para R$ 577 milhões. Até o fim do ano deve chegar a R$ 562 milhões. Antes, a dívida por torcedor, que é uma das nossas fontes de renda, era de R$18,75. Agora, está em perto de R$ 13. Ao contrário da maioria dos grandes clubes brasileiros, segundo o estudo do Itaú BBA, o Flamengo é o único que teve redução nas dívidas. Nunca vai chegar a zero, nenhuma empresa trabalha com isso. O que temos é o endividamento bom e o ruim. Por exemplo, se pegar financiamento para gerar mais receita, é bom.”
Potência em 2016/2017
“Em 2016, começamos a caminhar para sermos uma potência no futebol. Esperamos contar com endividamento público reescalonado (dívida tributária alongada em 20 anos dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal) e trabalharmos com endividamento privado de acordo com a nossa realidade. Podemos comprar um jogador e dividir o pagamento por ele. Isso é uma dívida boa. E, continuando assim, temos a projeção do departamento financeiro de R$ 80 a R$ 100 milhões no orçamento para investimentos.”
Fonte: O Globo
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