Em um ano e sete meses, o valor do Banco de Brasília (BRB) aumentou R$ 6 bilhões.
A instituição financeira, que valia R$ 1,2 bilhão na Bolsa de Valores quando Paulo Henrique Costa assumiu, hoje é avaliada em R$ 7,2 bilhões.
No balanço semestral do banco, publicado na última sexta-feira (21) o BRB anunciou um lucro líquido recorrente de R$ 205 milhões no primeiro semestre, apesar da crise financeira desencadeada pela pandemia do novo coronavírus.
Semestre desafiador
De acordo com Paulo Henrique, o resultado positivo deve-se a expansão da carteira de crédito, cartões de crédito e seguros.
“Foi um primeiro semestre desafiador no qual o BRB cumpriu um duplo papel”, explica o presidente do banco.
“Por um lado, cuidamos das pessoas para minimizar os efeitos da pandemia da covid-19 na vida das famílias e, por outro, executamos nosso plano de negócios com vistas a manter as margens de rentabilidade necessárias à instituição”, continua o presidente.
“Acreditamos que cumprimos os dois objetivos com bons resultados, tanto para a sociedade quanto para os acionistas”, avaliou Paulo Henrique.
Supera-DF
Como exemplo de ações desenvolvidas durante a pandemia, pode-se destacar o Supera-DF, programa criado para atender empresas de pequeno porte e pessoas físicas durante a pandemia. Foram concedidos empréstimos a sete mil clientes Pessoa Jurídica e 29 mil clientes Pessoa Física. O movimento dessas transações foi de R$ 2,7 bilhões, quase três vezes mais que o previsto inicialmente.
Além do estímulo à economia, o Supera-DF tem outros dois eixos: o de proteção social e o de cuidado com a saúde.
O BRB doou R$ 7,5 milhões para a compra de equipamentos para montagem de UTIs no Distrito Federal e a para a compra de dois milhões de máscaras que foram distribuídas á população. Na área social, o banco operacionalizou programas como o auxílio-creche, renda mínima e prato cheio.
BRB digital
Um dos principais projetos para a expansão do BRB no primeiro semestre de 2020 foi o BRB Digital. A agência digital do BRB iniciou o ano com quatro mil clientes e chegou ao final de junho com 111 mil.
Para o segundo semestre, a expectativa é maior, devido à parceria firmada com o Flamengo, chamada de Nação BRBFla.
O projeto de patrocínio esportivo é um dos caminhos imaginados pelo banco para ampliar a sua clientela para além das fronteiras de Brasília.
O BRB tem diversos patrocínios esportivos, como o time de futebol do Flamengo e também o time de basquete. Patrocina ainda o piloto Pedro Cardoso no campeonato brasileiro de stock car.
O Banco Digital foi lançado no dia 24 de julho, numa primeira etapa apenas para sócios do clube de futebol. Depois, expandiu-se para todos os torcedores do Flamengo.
Segundo Paulo Henrique Costa, em 13 dias o banco digital abriu sete mil contas, número três vezes superior ao de contas abertas pelo banco tradicional em 51 dias.
OBSERVAÇÕES:
– Para o presidente do BRB, houve um tripé que permitiu ao banco um bom resultado, mesmo com a diminuição da atividade econômica durante o período de pandemia do novo coronavírus.
– Primeiro, o estímulo à atividade econômica por meio de crédito.
– Depois, melhoria do planejamento estratégico da instituição.
– E, finalmente, maior controle da inadimplência.
– O BRB pulou de 4 mil clientes digitais para 111 mil neste período de isolamento social.
Fonte: BRASIL DE FATO
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