São 35 anos de espera até a noite de hoje.
Na trajetória, muitos tropeços e decepções forjaram o torcedor rubro-negro, que a trata a Copa Libertadores como verdadeira obsessão.
A única conquista já vai longe, em 1981. Dia mais esperado que esse só mesmo o 23 de novembro, data da decisão em Santiago, no Chile, caso o Flamengo chegue até lá. Antes, precisa passar pelo Grêmio nas semifinais, fase que o clube carioca não chegava há mais de três décadas. A primeira parte desse episódio começa às 21h30, em Porto Alegre. Prepare o coração.
Do lado rubro-negro, a torcida espera ver o futebol mais bonito do país, que Jorge Jesus conseguiu implementar em pouco mais de três meses. Em 19 jogos, apenas duas derrotas e a certeza de que o time está no caminho certo para grandes conquistas. O português levará força máxima para o duelo, contra um Grêmio desfalcado do jovem meio-campista Jean Pyerre e do zagueiro Geromel, principal ausência do time gaúcho. Ambos estão lesionados.
O histórico de decepções na Libertadores, porém, joga contra o Flamengo. A última semifinal foi em 1984. E esse é justamente o trunfo do Grêmio 'copeiro' de Renato Gaúcho. Nos últimos 35 anos, o Tricolor Gaúcho foi duas vezes campeão, em 1995 e em 2017, já com Renato de técnico, outras duas vice-campeão - 1984 e 2007 - e chegou a quatro semifinais - 1996, 2002, 2009 e 2018. Os rubro-negros sabem da dificuldade, mas estão confiantes no time de Jorge Jesus.
"São 26 anos dormindo e acordando com esse sonho. O dia chegou. Na volta, a gente tira o atraso do trabalho, mas não tem como perder o jogo. Sabemos que será muito difícil, mas confio muito nesse time. Vamos ganhar lá (em Porto Alegre) e aqui", projeta o jornalista Gustavo Medeiros, de 26 anos, junto com os amigos Lucas Martins e Billy Diogo,saiu de ônibus do Rio de Janeiro rumo a Porto Alegre para torcer pelo Flamengo. Serão cerca de 24 horas de viagem.
O comerciante Billy, 22 anos, terá um grande prejuízo nos três dias que estará fora do Rio. Mas o esforço será recompensado se o Flamengo voltar com uma vantagem na bagagem. "Vou ter que fechar o bar justamente no dia do jogo do Flamengo, que fica mais cheio. Mas é muito tempo sem ir a uma semifinal de Libertadores. O sacrifício vale a pena".
Fonte: O Dia
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