O Flamengo é o líder do Campeonato Brasileiro e está nas semifinais da Libertadores. Em tese, tudo que um jogador de futebol deseja, correto? Não para Gustavo Cuélllar, que bateu o pé para ser vendido para o Al-Hilal, da Arábia Saudita. Após a vitória por 3 a 0 contra o Palmeiras, neste domingo, o vice-presidente de futebol Marcos Braz tratou de explicar a negociação envolvendo o colombiano.
— Havia uma razoável proposta para o Flamengo, essa era a nossa análise. Depois vinha a parte de liberar ou não. Cada um tem uma corrente dentro do futebol, você pode chegar e endurecer ou ser intransigente, dependendo da palavra que você queira usar, e acabar não abrindo mão de determinada situação. A nossa análise interna precisa ser respeitada. Nós, aqui no dia a dia, tinha a absoluta certeza que não tinha mais condições dele permanecer aqui — explicou Braz.
— E não são pelos últimos dez ou 15 dias. São pelos últimos 50 dias. Tem uma hora que não dá mais, e a gente entendeu que deveria liberar. Nos últimos 50 dias já sabíamos do desejo do Cuéllar de sair, e nos últimos dez isso ficou mais forte. Vendemos os 70% que tínhamos direito e ainda recebemos, além disso, uma parte do clube colombiano [Deportivo Cali] — completou.
Outra negociação que envolve diretamente o Flamengo é a de Gabigol. Autor de dois gols contra o Palmeiras e artilheiro rubro-negro na temporada 2019 com 28 gols, ele está emprestado até o final do ano pela Inter de Milão. No entanto, Braz garante que o clube tentará a sua contratação.
— Temos contrato com o Gabriel até o dia 31 de dezembro. Até lá vamos finalizar a tentativa de compra do jogador. A gente nunca deixou de trabalhar em relação a isso aí. Isso vem sendo feito desde quando fomos lá pra fora ver a situação do Balotelli. E é isso. Tem que ter tranquilidade. Tem muito tempo pra fazer isso. Não existe nenhum desleixo com a situação, mas não pode se afobar. Tem que fazer de forma tranquilo porque senão vai custar muito caro.
Fonte: Extra
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