A decisão do Flamengo de vender o volante Jean Lucas ao Lyon, por 8 milhões de euros, tem um motivo simples: o clube deseja usar o recurso para voltar ao mercado internacional e reforçar inclusive a posição do meio-campo na abertura da janela de transferências europeia.
O setor foi um dos pedidos do técnico Jorge Jesus à diretoria, que também busca laterais, zagueiros e um atacante.
O nome que volta à pauta é do volante Walace, do Hannover, da Alemanha. A informação foi apontada pelo jornal ‘O Globo’. Com vínculo por mais três anos, o jogador foi alvo do Flamengo ano passado, enquanto estava no Hamburgo. A negociação não aconteceu, mas o interesse das duas partes se manteve.
Rebaixado para segunda divisão novamente no país europeu, Walace e seus representantes aguardam contato e veem a volta ao Brasil como uma possibilidade real. O atleta não tem preço fixado, mas a informação é a de que custaria os mesmos 8 milhões de euros da venda de Jean Lucas para ser adquirido.
A operação de venda do jovem volante ao Lyon é por 80% dos direitos econômicos do jogador. Que teve 20% cedido pelo clube este ano. Tanto que nos balanços financeiros desde o ano passado consta que o Flamengo ainda tem 100% dos direitos sobre o atleta. Inclusive no documento no primeiro trimestre de 2019. Em futura venda o Flamengo ainda teria o direito de vitrine de 5% e negociou um repasse de 20% do valor.
O Flamengo não conseguiu evoluir até aqui na contratação de jogadores para o setor. A ideia inicial era trazer um volante para brigar pela posição com Willian Arão. Nomes como de Thiago Maia e Aranguiz estiveram no radar, mas não houve avanço em conversas para a elaboração de propostas. A prioridade até agora era a chegada de um zagueiro e de laterais, mas o setor de meio-campo e ofensivo também sofrerá ajustes.
Para isso, a diretoria precisa de recursos. A contratação de reforços no começo do ano chegou a R$ 140 milhões em gastos e o orçamento ficou no limite. O reequilíbrio é necessário para não bagunçar as finanças em busca de um resultado imediato, que são os títulos a curto prazo exigidos pela atual administração.
Fonte: Coluna do Flamengo
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